O Metrô de São Paulo anunciou em seu site que publicará nesta sexta-feira (30) um edital de licitação para escolher uma empresa que assuma a manutenção dos trens de monotrilho da Linha 15-Prata.
Fornecidos originalmente pela Bombardier, os trens Innovia 300 são mantidos pela Alstom, que comprou a divisão ferroviária do grupo canadense. Segundo declaração do Metrô enviada ao site em abril, “a manutenção dos trens ainda está sendo realizada em conjunto Metrô/ Alstom”.
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Entende-se que as composições estão com a garantia perto de vencer, daí a necessidade de buscar um novo fornecedor que possa apoiar os serviços de manutenção. Na resposta de dois meses atrás, a companhia cita que as unidades estão “dentro do processo de transição da manutenção da fabricante para o Metrô”. O site enviou questionamentos para o Metrô mas até a publicação deste artigo não havia recebido resposta.
O Metrô recebeu 27 trens Innovia 300, um modelo que foi desenvolvido pela Bombardier com base no modelo Innovia 200. As composições foram fabricadas em Hortolândia, no interior de São Paulo, com exceção do cabeça de série, que foi montado no Canadá. O contrato, no entanto, prevê o fornecimento de 54 trens para serem usados em toda a extensão da Linha 15-Prata.
No ano passado, o Metrô fechou um aditivo com a Alstom para receber mais 19 trens Innovia 300, mas desta vez a empresa optou por montá-los na China, em parceria com a CRRC.
Até semanas atrás, a frota de monotrilhos estava desfalcada de oito unidades, quatro avariadas em duas colisões e outras quatro aguardando “a disponibilização de peças da garantia do fornecedor”. Outros três trens passavam por manutenção preventiva.
O carrossel da operação do ramal normalmente utiliza 16 composições no pico, por isso em certos dias a oferta tem ficado abaixo da necessária, prejudicando os passageiros, incluindo os que utilizam a Linha 2-Verde, usada para conexão com o restante da malha metroferroviária.
Decisão acertada de não investir em recursos e conhecimentos sobre esta frota , pois em algum momento, espero que em breve , ela será entregue para a via mobilidade.
viamobilidade não consegue operar direito nem a linha 5, imagina a bomba que é esse monotrilho.
deus nos livre, se nem o Metrô com profissionais capacitados e concursados consegue, imagine a Viamobilidade, com funcionários q só tem ensino médio no currículo
Disse o Phd formado na Disney.
O Monotrilho de grande porte da Linha 15-Prata foi apresentado e vendido como se fosse uma obra de engenharia simples, que em pouquíssimo tempo permitiria o início das operações. Do ponto de vista político isso seria o ideal, visto que uma linha de “Metrô pesado” demora no mínimo uma década para o início da operação pelo sistema brasileiro, e mais vinte anos para ser concluída, mesmo com todo seu curso operando sem quaisquer percalços. Porém, além disso, não podemos ignorar o fato que a Linha 15 - Prata foi um protótipo laboratório para a Bombardier, a qual embora possuísse expertises nos setores aéreo ferroviário mas ainda dava os primeiros passos quando falamos de monotrilho de grande porte deste da Linha 15-Prata, tanto é que já declinou e passou pela Alstom que também está claudicando. Um exemplo que já fora dado é o excesso de vibração que é percebido na linha paulista, o que não ocorre em monotrilhos convencionais de médio porte de outras empresas e em outras localidades.
“Mais de três anos após incidente, Metrô ainda não multou consórcio responsável pela Linha 15-Prata”!
Uma vez que estamos falando em dificuldade em sobressalentes para manutenção, “incidentes” e ressarcimento de prejuízos, como ficaram os acontecidos no ano de 2020 por ocasião das paralisações e incidentes após 111 dias sem atender a região, que apesar de tantas evidências de erros das empresas que formam o CEML ainda levar tanto tempo para chegar à sua conclusão, aonde está o laudo do IPT sobre o ocorrido? A Linha 15-Prata retomou a operação nas estações Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus somente no dia 18/6/20!
É notório como empresas privadas são ágeis em cobrar o governo pelo não cumprimento dos contratos, enquanto o caminho inverso nunca é verdadeiro, sempre é sinuoso e moroso, encobertos por gestores que teriam obrigação de fiscalizar, até cair no esquecimento como parece que está sendo o caso.
Me expliquem uma coisa, se a Alstom mais a CRRC vão fabricar outros 19 trens do mesmo modelo Innovia 300 (q serão a frota S), como não conseguem repor as peças dos 4 trens das batidas?? se eles tem peças pra fabricar não deveriam ter pra repor??
As peças estão disponíveis. O problema é o Metrô SP querer pagar valores abaixo do mercado nelas.
Assim não vai achar peças.
E a cadê o governador do estado nessas horas, Ivo?? se tem dinheiro pra aumentar o próprio salario, deve ter pra comprar peças novas para o monotrilho
Com relação ao montador Bombardier embora não esteja mais no Brasil, quem adquiriu (Alstom) é o responsável e está cumprindo o contrato e já informou que irá tomar as providências, pois ainda se está na garantia, assim como acontece em quaisquer indústrias montadoras automobilísticas, aeronáuticas, metro ferroviárias possuem inumeráveis fornecedores como ar condicionado, motores, câmbio, fricção, caixa de engrenagens, lubrificantes, freios, gaxetas, retentores, lâmpadas, vidros, baterias, cabos e chaves elétricos, molas, amortecedores, pneus, rodas, rolamentos, mancais etc.
As empresas montadoras mundiais não fabricam a maioria de seus componentes, como pinças de freios, pastilhas, vedações para sistemas de suspensão, ventiladores para o ar condicionado e chaves eletro eletrônicas para o sistema auxiliar de alimentação do trem, porem elas são responsáveis pelo que elas especificaram e fabricam e adquirir componentes diretamente dos fabricantes sem intermediários não significa perda de qualidade.
Porém se necessitar de um componente específico que só uma montadora fornece, aí se ficará refém como está sendo neste caso, a não ser que se desenvolva um fornecedor, nesta hora que se vê a importância das padronizações, que só quem possua expertise consegue entender.
Estas informações são importantíssimas para se poder avaliar o desempenho e qualidade de uma empresa destes sistemas.
não se trata de querer pagar abaixo do mercado. nao existe mercado. São itens de uso específico, são poucos os fabricantes quando não apenas único. logo o preço fica lá em cima.
95% das peças do monotrilho estão disponíveis em grande quantidade no mercado, com vários fornecedores.
Os 5% restantes tem ao menos 2 fornecedores para cada peça específica.
O Metrô está qualificando fornecedores para os 95% enquanto tenta pagar pouco pelos 5% das peças.
cite alguns exemplos de peças disponíveis em grandes quantidades no mercado
se há tanta oferta, seria fácil ao metrô pagar menos, correto?
E essa frota S, será fabricada qnd o Pátio Ragueb Chohfi estiver pronto, ou ela vai para o Pátio Oratório?? a propósito, a Av. Ragueb Chohfi fica interditada durante as madrugada para obras, o trecho interditado é entre a Av. Bento Guelfi e a Rua Luiza de Jesus Ferreira, onde ficara a entrada do novo pátio