O Metrô recebeu nesta quinta-feira (14) as propostas para a construção de 60 moradias populares que serão oferecidas às famílias que estão no caminho das vias da Linha 15-Prata em sua extensão até o Ipiranga.
A sessão de entrega de propostas contou com a participação de quatro interessados, o Consórcio ESB Vila Prudente, a SELC Empreeendimentos, a Massapê Construções Civis e a empresa Nova Bahia, esta última a que fez a proposta mais baixa, de R$ 18 milhões.
Segundo o edital, a participante deverá agora enviar os documentos e planilhas para averiguação pela comissão de licitação. Isso deve ocorrer até a próxima terça-feira, 19.
A construção das 60 moradias será feita em um terreno desapropriado pelo Metrô na Rua Tomás Izzo, nas proximidades. A área foi usada para a construção dos túneis da Linha 2-Verde entre as estações Vila Prudente e Tamanduateí.
As unidades terão 70 m2 de área útil, dois dormitórios e um banheiro. Para acomodar as 60 famílias no local, o Metrô projetou as casas superpostas, com duas unidades por lote e um escada lateral de acesso. A unidade no térreo tem entrada pela frente enquanto a superior, pela lateral.
As edificações deverão ter um recuo da rua por conta da vala onde passa o túnel da Linha 2.
Custo quase igual a um apartamento semelhante na região
O valor pedido pela Nova Bahia equivale a um custo unitário por residência de R$ 300 mil. Uma busca em sites de classificados revela que por pouco mais desse montante é possível adquirir um apartamento com metragem semelhante também perto do Metrô.
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Já a proposta mais cara apresentada, do Consórcio ESB (R$ 27,5 milhões), teria um custo por unidade de quase R$ 460 mil. Por esse preço é possível encontrar apartamentos ao lado da estação Vila Prudente, com 82 m², três dormitórios e duas vagas na garagem, de acordo com anúncio no site Zap Imóveis.
O certo é reconduzir todos que ali residem para novos conjuntos habitacionais, em locais seguros e transformar aquela favela em um parque ou algum dispositivo publico que agregasse valor aquela região, além de aumentar o acesso ao viaduto grande são paulo.
O governo deveria construir conjuntos habitacionais no terreno enorme que existe ao lado dessa favela e assim prover moradias e revitalizar a região.
No mapa há um terreno maior até que a comunidade, porque não fazem uma revitalização e reconstruam TODA a comunidade em um espaço mais adequado?
deveriam construir cohab no local.mas esse governo estadual so sabe distribuir dinheiro pra empresário
Para que gente se logo depois vão revender assim que vão para nome deles
Limitar a revenda do imóvel é impossível de fazer.
O que o governo deve (deveria) fazer é abrir ruas, construir calçadas, alargar vielas, fazer parques, praças no local, trazendo serviços p/ o local. Realocar o mínimo possível de gente, mas trazer dignidade.
E claro, após isso, aí sim teria argumentos p/ limitar novas construções e ampliação da favela.
O que limita a ampliação é o próprio espaço físico, e, se depois de tantos anos, não conseguem tirar o pessoal do local, é pq algum problema havia antes (documentação, impostos, abandono, lerdeza da justiça, etc ..)