A licitação para a execução das obras civis e sistemas para a adequação da Avenida Ragueb Chohfi deverá receber um curto adiamento devido a uma atualização após a divulgação de nota técnica da ENEL.
O alargamento da avenida é fundamental para viabilizar a extensão leste da Linha 15-Prata até a estação Jacú Pêssego. As mudanças viabilizarão a implantação dos pilares onde serão instaladas as vigas trilhos.
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A solução proposta para realizar o alargamento do trecho entre a estação Jardim Colonial e Boa Esperança é o enterramento da rede elétrica, liberando assim espaço na superfície para a realização das atividades brutas.
A ENEL aponta que há viabilidade técnica para o enterramento ou remanejamento das redes existentes conforme os projetos apresentados pelo Metrô.
A concessionária de energia afirma que o custo estimado para o remanejamento da rede sob sua responsabilidade é de R$ 4,55 milhões para um trecho de aproximadamente 4,8 km de extensão.
O custo é preliminar e poderá variar conforme a elaboração do projeto executivo, ou seja, o projeto final da obra.
O documento ainda destaca que o orçamento proposto não contempla o remanejamento de demais infraestruturas como Telefonia, TV, Dados, CET, entre outros.
Isso deverá encarecer um pouco mais o projeto e gerar discussões com as demais concessionárias de serviços que utilizam os postes para a sustentação de cabos.
Diante deste fato a apresentação de propostas sofreu uma leve alteração em suas datas. Passou do dia 28 de julho para o dia 03 de agosto.
Muito boa matéria Sr. Jean, mas o alargamento vai ser entre a estação Jd Colonial, até um pouco depois da estação Jacu-Pêssego
É muito estranho os preços cobrados no Brasil pra enterrar rede elétrica, uma vez que um cabo subterrâneo trifásico de 25 mm e isolação de 15kv, custa no máximo 150 reais por metro (150 x 3 = 450 p/metro trifásico). O eletroduto corrugado de 6″ multiplicado por 3 (trifásico) custa outros 70 reais por metro.
Fazendo as contas, está longe de 1,5 milhão cobrado por Km, o material não chega a 600 mil por km, difícil acreditar que a mão de obra custe 1 milhão por km.
Mas tem os custos dos projetos, escavação, caixas de passagem, concretagem da calçada….
aterramento de rede de distribuição não é só cabeamento. tem disjuntores, transformadores, além das obras civis. esses equipamentos precisam ser blinados, pois essas galerias enchem de agua.
pode até ser que haja algum superfaturamento, mas não é só simplesmente comprar cabos. e 25 mm é pouco para corrente de um circuito de distribuição.
Tal iniciativa de instalações subterrâneas é empregada nas modernas grandes cidades o que facilita o paisagismo com a plantação de árvores de grande porte, e nos locais de grande densidade com custos extremamente maiores que uma instalação aérea.
Porém é fundamental que contemple o remanejamento de demais infraestruturas que possuam cabos aéreos, como Telefonia, TV, Dados, CET, entre outros, com as concessionárias de serviços que utilizarem os postes exclusivamente para iluminação e semafórica.