A estação Aracaré, da Linha 12-Safira, teve as obras de readequação oficialmente iniciadas nesta quinta-feira (22), segundo a CPTM. A ordem de serviço havia sido assinada em 20 de abril, mas apenas agora o canteiro começou a ser montado.
Localizada no município de Itaquaquecetuba, na região do Alto Tietê, a parada é uma das mais antigas do ramal e ainda conserva partes de suas características originais, como o prédio da antiga estação da época da Estrada de Ferro Central do Brasil.
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O projeto prevê a instalação de elevadores, uma nova passarela, rotas táteis, um novo saguão de entrada e um bicicletário com 245 vagas. Além disso, o piso da plataforma será regularizado para nivelá-lo com os trens e também diminuir o vão existente.
O projeto da estação Aracaré terá um custo de R$ 49,6 milhões e está sendo executado pela Trail Infraestrutura.
Verificando esta foto vemos o absurdo que é embarcar e desembarcar nestas composições da CPTM, principalmente cadeirantes e deficientes visuais, gestantes submetidos a constantes riscos de quedas e acidentes, e isto é uma constante em várias estações e em outras linhas, não sendo está uma exceção.
Espero que estes administradores já tenham aprendido a especificar a largura correta das carruagens dos novos trens que virão em 3,3m no mínimo como são os da série 7000 que já trafegaram em todas linhas da CPTM sem exceção atualmente estão na ViaMobilidade minimizando o uso de estribos nas portas, e acabar com aquela velha desculpa que o vão entre a plataforma e os trens era pelo fato de se trafegar trens cargueiros, pois as antigas composições da Budd em aço inox que fizeram o trajeto entre Francisco Morato até Paranapiacaba por mais de trinta anos não as possuem, sendo que na época a quantidade do trafego cargueiro era muito maior, e ainda existem algumas composições restauradas como testemunha desta minha afirmação para comprovar este fato.
Nota;
1ª A aberração da largura das carruagens começou no ano de 1996 com a importação de composições usadas serie 2100 da Espanha da década de 70 que possuíam a bitola ibérica (maior) e foram ‘rebitolados’ e instalados estes estribos ridículos, pois era impraticável corrigir a largura das carruagens ~2,85m padrão europeu (a mesma das larguras das atuais Linhas 4 e 5 do Metrô), algumas destas composições ainda trafegavam até a pouco tempo na Linha 10-Turquesa.
2ª No desenho do “projeto” a composição aparece sem o estribo, iguais as do Metrô.
A norma que dispõe da acessibilidade e ergonomia em trens urbanos é a NBR-14021 da ABNT, e no item: 5.6.4 – Vão e desnível entre o trem e a plataforma 10 cm no máximo (horizontal) e 8 cm no máximo de desnível (vertical), porém ela é omissa com relação ao comprimento máximo do estribo.
“Quando não se aprende com os erros do passado, corre o risco de repeti-los no presente.”