Estação Guaianases ganha mais bloqueios para reduzir filas no embarque

Parada da Linha 11-Coral é uma das mais movimentadas da CPTM e recebe mais de 78 mil passageiros por dia que levavam até 20 minutos para chegar às plataformas
Estacao Guaianases (Albert Carlos S Domingos)

A estação Guaianases, na região Leste de São Paulo, é um fenômeno. Atualmente recebendo apenas a Linha 11-Coral,  a parada é a mais movimentada da CPTM entre as que não estão conectadas a linhas da companhia ou do Metrô. São mais de 78 mil passageiros que circulam por ela em dias úteis, volume que a coloca na 8ª posição entre todas as estações da CPTM.

Tamanho fluxo de passageiros, no entanto, tem causado dores de cabeça para que precisa embarcar por ela. Segundo, a companhia, em certos horários era necessário gastar 20 minutos para chegar às plataformas, em parte porque a estação, com 13 bloqueios, não estava dando conta de tanta gente.

Para resolver o problema, a CPTM acaba de instalar mais três validadores que, junto aos antigos, funcionam apenas para embarque no período da manhã – como se sabe, a Linha 11 é bastante pendular, com a absoluta maioria dos usuários seguindo para o centro da capital no período da manhã e retornando para a região no fim da tarde e noite.

Ainda assim, não seria uma medida suficiente sem que a companhia de trens metropolitanos não tivesse tido a ideia de promover uma campanha de conscientização junto aos passageiros para que tenham bilhetes e cartões a mão ao chegar aos bloqueios. Graças a essa estratégia foi possível ampliar o ritmo de embarque de 13,6 mil passageiros por hora para 17,4 mil usuários por hora.

Segundo a companhia, o problema foi praticamente eliminado, o que permitiu a abertura do acesso central da rua Salvador Gianetti, antes bloqueado pela manhã por conta das enormes filas que se formavam na saída do túnel.

Segundo o presidente da CPTM, Pedro Moro, “A economia de tempo para todos os passageiros é resultado de uma iniciativa da equipe da Operação, que reorganizou os acessos e fez um trabalho de conscientização junto ao passageiro dando mais agilidade ao fluxo nos corredores. Além de dar andamento às obras de modernização e expansão da Companhia, trabalhamos para aperfeiçoar a estrutura existente, trazendo novas soluções para prestar um serviço cada vez melhor aos cidadãos”.

Estação Movimento de passageiros diário
Brás 190.091
Palmeiras Barra Funda 169.458
Luz 154.751
Pinheiros 129.975
Santo Amaro 96.621
Tamanduateí 82.934
Tatuapé 78.426
Guaianases 78.136
Grajaú 74.922
Santo André 65.052

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2 comments
  1. quando eu embarcava no horário das 6h era terrível, cena digna de filme de terror. filas absurdas num ambiente saturado e abafado sem nenhuma brisa pra aliviar, pior ainda no verão. agora que embarco perto das 8h eu não sei se está melhor, mas notei uma diferença no pico da tarde pelo menos.

  2. Pelos dados, é possível ver que muitas das estações possuem um movimento elevado em decorrência de serem pontos de conexão com outras linhas. Porém, casos com Guaianases, Grajaú e Santo André fogem a essa regra. Neste ponto, destaco que os olhares da CPTM para essas estações deveriam ser prioritários. É complicado você observar que uma estação como a Santo André – Prefeito Celso Daniel tenha um movimento desses e não possua adaptações para deficientes. As adaptações que existem são paliativas e somente para o embarque no sentido Brás.

    A estação mencionada, creio eu, possui um movimento elevado não somente pela população da região, mas por ser um ponto de parada dos ônibus da Metra, os quais parte vem de São Bernardo do Campo e parte de São Matheus. Creio que com a inauguração do Monotrilho pode ser que a demanda venha a mudar um pouco, mas mesmo assim, a proposta dos olhares se voltarem prioritariamente as estações que eu mencionei são medidas mais do que urgentes.

    Não basta apenas colocar novas composições. É necessário permitir que o embarque e o desembarque ocorram da melhor forma possível, sob pena de comprometer todo o serviço.

    Por fim, estações como essas devem ser consideradas dentro do loop operacional para a inclusão de trens vazios, de forma a evitar a formação de bolsões de passageiros que demoram mais tempo para embarcar do que no seu trajeto.

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