A CPTM anunciou nesta sexta-feira (10) que as obras da estação João Dias, da Linha 9-Esmeralda, tiveram seu início autorizado por meio da concessão da licença de instalação pela Cetesb, um documento que permite que os trabalhos possam ocorrer. A nova parada é a primeira que será construída pela iniciativa privada, bancada pela Brookfield Properties e que serão tocadas pela construtora Telar, contratada diretamente pelo grupo.
A razão do interesse em assumir os custos da nova estação está no fato de ela ficar em frente a um grande conjunto empresarial da Brookfield, formado por duas torres de escritórios com 136 metros de altura e que foi concluído há alguns anos após anos de impasses. O projeto original previa o que seria o mais alto edifício de São Paulo, com 192 metros de altura, porém, a Aeronáutica impediu que ele fosse construído com o pretexto de afetar o tráfego de helicópteros na região.
Desde o começo da obra, a Brookfield tentava levar à frente o projeto da estação, mas a burocracia do estado fez o processo andar lentamente. Agora, o projeto de R$ 60 milhões poderá finalmente sair do papel, mas deve demorar a virar realidade afinal são 31 meses de prazo, ou seja, cerca de dois anos e meio, embora o governo acredite que o trabalho poderá ser entregue antes.
Uma possível razão para essa demora é o fato de as obras exigirem intervenções nas vias da Linha 9-Esmeralda além de interdições na Marginal Pinheiros. Esse trabalho, inclusive, ficará a cargo da CPTM.
“A futura Estação João Dias, construída a partir de uma parceria com a iniciativa privada, não beneficiará apenas as pessoas que trabalham no empreendimento, mas também levará mais opções de mobilidade a todos que circulam pela zona sul de São Paulo”, afirmou Pedro Moro, presidente da CPTM.
Apesar da autorização para que as obras sejam iniciadas, ainda não se sabe como a Telar pretende trabalhar. Além do acesso, que ficará no terreno dos prédios, todo o restante depende das mudanças das vias da Linha 9 que precisarão ser remanejadas na área para permitir que a plataforma seja erguida no centro dos trilhos. A nova estação, pelo que foi revelado em projeções, terá grande área envidraçada e uma concepção mais moderna que as demais paradas do ramal. A demanda estimada é de cerca de 10,5 mil usuários por dia útil, o que faria dela a 4ª menos movimentada da Linha Esmeralda.
Nota do editor: prazo de construção foi alterado de 37 para 31 meses, conforme informação corrigida pela CPTM.
E politicagem levar a lina 2 ate a Dutra , pois descende o nivel da linha 2 que turistca pois passa pela paulista e o Sacoma q e proximo ao Museu paulista
E 2o. Porque qro maior a diatanxia mais problemas vao ocorrer como por exemplo desvastes mecanicos. Por isso acho melhor fazer outra linha como estava antes (branca)..