Estação Júlio Prestes: governo diz que estação será desativada, mas depois volta atrás

Histórico edifício no centro de São Paulo pode ser transformado em espaço cultural e memorial ferroviário. Atualmente apenas a Linha 8-Diamante utiliza local
Estação Júlio Prestes (Jean Carlos)
Estação Júlio Prestes (Jean Carlos)

A histórica estação Júlio Prestes, um dos marcos arquitetônicos de São Paulo, deverá ser desativada, chegou a ser anunciado pelo governo do estado nesta sexta-feira, 21, em um comunicado.

Mais tarde o texto foi alterado para suprimir o trecho que afirmava que Júlio Prestes será transformada em um espaço cultural e memorial ferroviário. Veja o que dizia a nota original:

Está prevista a implantação do Parque do Moinho, ao longo do trajeto de intervenção, além da instalação da atração turística do Trem do Moinho, que percorrerá o parque preservando, para fins turísticos. Também haverá remanejamento da linha 8-Diamante, que será desativada no trecho entre a Barra Funda e Julio Prestes, que será transformada em espaço cultural e um memorial ferroviário. Por outro lado, será criada a Estação Bom Retiro, que ficará no complexo.

A informação sobre o fim do atendimento em Júlio Prestes envolve um projeto mais amplo que prevê a implantação do Parque do Moinho, onde hoje está a favela de mesmo nome. Ele também prevê a construção da Estação Bom Retiro na região para atender a Linha 11-Coral e o Expresso Aeroporto, hoje operados pela CPTM.

Em contato com o site, a CDHU, companhia de habitação do estado, disse que na verdade, há uma possibilidade, citada em um anteprojeto, e que os estudos vão avançar para definir como de fato vai ocorrer a implantação.

Por agora, o governo diz que pretende fazer um parque e a estação Bom Retiro. Todo o resto seria uma possibilidade, ainda em fase inicial de estudo, cuja análise de viabilidade será aprofundada com esses estudos.

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Estação foi concluída em 1937
Estação foi concluída em 1938

Estação centenária

Atualmente apenas a Linha 8-Diamante utiliza a gare, erguida em 1926 pela Estrada de Ferro Sorocabana. Caso a mudança seja confirmada, o ramal operado pela ViaMobilidade deixará de percorrer o trecho Barra Funda-Júlio Prestes.

Concluída em 1938, a estação teve parte de suas instalações convertida para outros fins como abrigar a Sala São Paulo, onde são realizados concertos de música.

A estação perdeu demanda desde o fim dos trens regionais e a falta de uma conexão gratuita com Luz tornou o local pouco atraente.

Em julho, por exemplo, a média diária de usuários foi de apenas 3.260 pessoas – a estação Palmeiras-Barra Funda teve um movimento 25 vezes maior.

Estação Júlio Prestes após as reformas (ViaMobilidade)
Estação Júlio Prestes após as reformas (ViaMobilidade)

Recentemente a ViaMobilidade anunciou uma reforma da estação que inclui restauro e obras de acessibilidade.

A passarela metálica da estação, implantada pela Fepasa, deverá ser removida. A retirada desse item fará com que a estação retorne às suas características originais.

Nota do editor: o título e o texto acabaram alterados após esclarecimentos de integrantes do governo. No entanto, causou estranheza à essa redação que a informação original tenha sido tão clara sobre o fim da função de transporte da estação. Os planos da atual gestão, contudo, indicam esse cenário como o de maior probabilidade já que sem mudanças profundas em Júlio Prestes não há como justificar sua permanência na rede sobre trilhos.

Plataformas da Estação Júlio Prestes (Jean Carlos)
Plataformas da Estação Júlio Prestes (Jean Carlos)

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47 comments
  1. Tarcísio abandonara a estação Júlio Prestes.
    Ele nem deve saber onde fica. Seria mais fácil uma ligação subterrânea entre Luz e Júlio Prestes e uma operação Pinheiros – Júlio Prestes nos horários de pico.

  2. E pra que fizeram a ViaMobilidade reforma-la então? Porque não colocam a L8 com final na Luz? É cada uma desse governo Tarcísio…

      1. Revolta? você sabe que a empresa tá até trocando cabo eletrico ali? qual o sentido nisso pra você se o governo vai desativar? Governo totalmente perdido e gente como você querendo passar pano.

      1. Ja existe uma ligacaoentre Luz e Sala Sp, que, PASME, fica na Estação Julio Prestes. Era so o governo estender em uns 100m que esse problema estava resolvido.

        1. Sim, é verdade…

          Mas…

          Será que essa ligação daria conta e acomodaria bem toda a demanda de transferência entre J. Prestes e Luz (em ambos os sentidos)?

          Por exemplo: a distância entre J. Prestes e Luz da L1–AZUL é muito longa.
          Logo, é melhor se transferir em Barra Funda e Sé para acessar a L1.
          Pode ser que para a L4–Amarela seja a mesma lógica: neste caso, melhor se transferir em Barra Funda e República.

        2. Não era não da ponta da plataforma da L7 até a saída da sala são paulo tem 226m, pra estender essa saída pra Júlio prestes, significaria 503m de percurso sntre a ponta da plataforma da L8 pra L7, da ponta da L8 pra L1 são 820m, é muita coisa, é a maior loucura essa picuinha de pedir ligação entre as duas estações que estão absurdamente distantes pra uma ligação a pé, hoje a maior transferência de uma linha pra outra fica no Brás com quase 300m

  3. Achei corretíssima esta decisão, que á anos estava nos planos da CPTM, e sobre a ligação subterrânea Júlio Prestes-Luz, parece que não será possível, devido ao tombamento da própria estação Júlio Prestes, sendo que este tipo de obra irá interferir na estrutura do prédio.

    Além do mais, esta estação não foi projetada para terminal de trens metropolitanos e sim para trens regionais e inter-regionais.

    Na minha opinião, acho que deveriam construir a estação Bom Retiro nas mesmas dimensões da estação Barra Funda com um túnel de integração com as linhas 1 e 4 do metrô a fim de substituir a estação da Luz, que também não foi projetada para trens metropolitanos.

    1. Não faz sentido, pois a estação da Luz também é tombada e tem acesso ao metrô. Nada impede que seja construído um acesso subterrâneo à Luz.
      Falta é vontade política. Pois será uma obrigação contratual a menos para a Via Mobilidade. A estação é histórica, grande e não vale a pena para a empresa manter. Então joga no colo do governo, no colo do estado. A tendência então passa a ser deixar a estação abandonada. Duvida? Tenho um exemplo no RJ.

      https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/bom-dia-rio/video/a-estacao-de-trem-da-leopoldina-um-patrimonio-cultural-do-rio-de-janeiro-esta-abandonada-11363017.ghtml

      1. A parte tombada da estação da Luz não tem capacidade para receber mais passageiros, por isso a ligação com Júlio Prestes não é feita.

        O maior problema da estação Julio Prestes não é a estação em si mas a via férrea com curvas estreitas que liga a estação ao resto da linha 8. Não há espaço para corrigir o traçado da via sem obras caras e grandes desapropriações.

        1. O maior problema de Júlio Prestes é na verdade a falta de segurança pública por causa do “problema de saúde de moradores de rua” nos entornos.

          Não existe necessidade de ligação subterrânea, basta São Paulo criar um sistema de cartão único igual o Rio de Janeiro ou Los Angeles e o passageiro faria a caminhada entre as estações dentro de um limite de tempo, mas pagando por uma única passagem.

          1. Indo pela rua ou mesmo por um hipotético túnel (algo caro para se fazer), a transferência em Barra Funda continuaria sendo melhor (além de mais segura), mais rápida e preferida pela esmagadora maioria dos passageiros da L8.

            Nesse sentido, Júlio Prestes continuaria vazia, sem demanda.

    2. Mas seria possível realizar esta integração por túnel? Qual a distância calculada entre a Estação Bom Retiro e Luz?

    3. Por suas dimensões, a Luz deve funcionar somente como estação de parada/passagem. Aí ela dá conta da demanda. Sim, ela lota nos horários de maior movimento. E qual grande estação não lota?
      Só não é viável é que ela seja estação inicial/final de qualquer Linha da CPTM. Simplesmente não há espaço pra isso.

  4. Boa oportunidade para iniciarem o projeto de extensão subterrânea da Linha 8, pós Bom Retiro, subterrânea, indo de Julio Prestes a São Bernardo e Diadema, passando pela plataforma abandonada de Pedro II e pegando o eixo da Via Anchieta já em elevado. Será sucesso de demanda!!

  5. A Estação Júlio Prestes sempre foi negligenciada pelo governo estadual em detrimento da Estação da Luz. Agora que Viamobilidade está reformando seria uma oportunidade de torná-la mais útil pois estará a poucos metros da nova sede do governo estadual. Em vez disso se utilizaram dessas obras para fechar de vez.

  6. Mais um prédio histórico que virá centro cultural que ninguém vai visitar. Os governantes precisam entender que valorizar o patrimônio arquitetônico é qualificar ele para os dias atuais. Seria muito mais útil uma estação funcionando em sua plena capacidade do que um centro cultural visitado por poucos.

    Péssima decisão. Mas não esperava menos numa cidade que destrói seu patrimônio arquitetônico como se virasse a página de um livro.

  7. Só para conseguir remover TODA a comunidade da favela do Moinho, fornecendo habitação digna/adequada para todos, quantos vários anos se passariam?

    Vejam a novela para dar moradia a apenas 60 famílias da favela de Vila Prudente.

  8. O problema da estação Júlio Prestes é o seu entorno, visto que ela está bem na região da Cracolândia.
    No entanto essa desativação trata-se de uma grande contradição deste governo, visto que o mesmo pretende gastar 4 BILHÕES com o projeto da nova sede do governo estadual naquela região, além da construção de novas moradias. Tudo isso sob o pretexto de revitalizar a região.
    Se a ideia é revitalizar a região e coloca-la num local central e fácil acesso de transporte público, diferente da atual sede do palácio dos bandeirantes no Morumbi, a desativação da Júlio Prestes vai de encontro dessa proposta.
    Na prática, trata-se de mais uma manobra para aliviar os custos da CCR. Esse governador não pensa na população, pensa em afagar os empresários aliados e ganhar o seu.

  9. Governo trágico! Essa estação terá muita utilidade se houver planejamento. SP é uma cidade carente de transporte sobre trilhos!

    O governo Tarcísio é INCOMPETENTE com todas as letras!

  10. Os motivos tem mas prefere desativar a estação do que reativar o serviço gratuito entra as estações Luz e Julio Prestes, que desencadeou a diminuição de movimento de passageiros nesta estação. Passageiros costumam fazer baldeação e, na sua maioria, não trabalho próximo ao Retiro.

  11. pelo amor de Deus muita gente aqui não leu a reportagem, aonde é a favela do moinho vai ser um parque e vai ter um trem que vai andar por dentro do parque que vai te ligar com a estação que vão fazer da linha 11 e 13 . e outra coisa o governo do estado vai para o centro mas vai ter integração com terminal princesa Isabel de ônibus da SPTrans

    1. Continua longe de Júlio Prestes TGK, terminal vai sair da sede do governo e nem se sabe onde, ou SE, vão construir um novo.

  12. Existem planos antigos pra se desativar a estação Júlio Prestes, porém somente depois que entregassem a estação Bom Retiro (até hoje adormecida no papel). Agora não teremos uma e nem a outra.
    O pior é que o governo está jogando fora a oportunidade de projetar uma grande Estação Central na área em que hoje está a oficina Luz da CPTM. Essa estação integraria todas as futuras linhas interurbanas, inclusive aproveitando as plataformas da Júlio Prestes (de onde poderiam sair os Intercidades pra Sorocaba ou pra Campinas). Os trens da CPTM operariam nas estações Luz e Bom Retiro, ambas fisicamente integradas à Estação Central.
    Mas infelizmente os nossos tomadores de decisões abominam projetos de longo prazo voltados pra população Ao invés disso priorizam medidas imediatistas e feitas “nas coxas”, voltadas aos seus financiadores de eleições.

  13. Uma solução tão burra quanto trocar o monotrilho pelo BRT. O ideal era criar a conexão entre Julio Prestes e Luz, deixando a primeira como terminal das Linhas 7 – Rubi e 8 – Diamante, e a Luz como terminal da Linha 10 – Turquesa, além de passagem da Linha 11 – Coral.

    Isso desafogaria a Luz, promovendo uma distribuição melhor de passageiros, atendendo a boa parte das linhas da CPTM, e uma solução para o problema do Serviço 710

  14. Já que esse governador maluco quer construir linhas pra todo lado porque não ressuscitam o trecho de Mairinque ao invés de fechar o marco inicial da EFS?

  15. Os atuais gestores continuam na pratica de trapacear, enganar e iludir a população ao se anunciar múltiplas novas linhas para futuros longínquos, enquanto na pratica manipulam e descaracterizam linhas principalmente da CPTM quando muito de nós não estaremos mais aqui!

    Malandramente enquanto posterga a reforma da Estação Ipiranga da CPTM, manipula recursos para obras como esta das concessionárias que por sua vez colocavam altas verbas repassadas em publicidades pagas enganosas em Rádio, TV’s e Revistas especializadas para iludir os mal informados!

    Projetos abstratos em papel existem as dezenas, não existindo responsabilidade alguma, uma vez caso se realize revisões terão que ser obrigatórias, pois parte da população não esclarecida, pois está entorpecida e é levada a achar que tudo aquilo acontecerá, só que não.

    Vamos aos fatos. A realidade é outra e o que de real ele irá entregar para a população de São Paulo nos 2 anos que resta de sua gestão? Só projetos inexequíveis, ou algo de concreto. Obras pelo menos iniciadas, tiradas do papel na sua gestão. O metrô extensão linha 2 e a linha 6, já estavam bem adiantados. Assim como são as linhas 15, 17 e o Rodoanel Norte. Projetos para 2040 no Brasil, é cambalacho desavergonhado. Mas há quem acredita no “terraplanismo”, e que gastos de 500 bilhões só em transporte, fora o resto que ainda virá, como esta inútil intenção de construção e transferência da sede atual do Palácio governamental dos Bandeirantes no Morumbi para o antigo Campos Elíseos que a pretexto de centralizar as secretárias com economia de transportes, se esquecendo que estamos na era da informática, ignora a dívida atual crescente de R$ 281 bilhões além da questão da Favela do Moinho que é um conhecido local comprovado das múltiplas contravenções e que fica menos de 1km de lá, que poderia ser um grande “hub” ferroviário estratégico, o mesmo ocorreu com aquele local na Barra Funda onde está localizado um museu e o pátio do Pari transformado em feirinha.

    Também serão múltiplos projetos em papel para outra gestão se virar para explicar. No caso de Tarcísio, dirá que foi o idealizador de tudo sem ter feito nada.

    1. Vejo que o amigo está muito preocupado com a dívida do Estado, pois não para de postar isso aqui. Pois bem, uma dívida de 260B para um de 3,2T eh extremamente saudável, pois representa menos de 8% do PIB. E outra coisa, o amigo já parou para pensar no total de km de trilhos que o Estado entregou para a população nos últimos 20 anos? Parece até que não mora aqui.

      1. Acho que deverias se atualizar, estudar e se informar melhor, pois foi o próprio governador Tarcísio de Freitas afirmou no portal “g1” que o estado de São Paulo paga cerca de R$ 21 bilhões dos chamados “Serviços da Dívida” por ano, o que compromete os investimentos.

        “Para se ter uma ordem de grandeza. A maior obra em execução na América Latina é a obra da linha 6 do metrô de São Paulo. São R$ 18 bilhões de investimento. Então, se você paga R$ 21 bilhões de serviço da dívida por ano, você está pagando uma linha 6 por ano e ainda sobram R$ 3 bilhões”, declarou.

        Procure em matéria publicada neste site de 10/9/24 “Governo prevê ‘prejuízo’ com operadoras privadas de trens entre 2026 e 2028”!?

        Porém contrariando o atual secretário Benini tentou postergar e omitiu uma situação que já está ocorrendo atualmente, que inclusive já havia sido previsto por este site em anos passados entre outros que recursos oriundos das tarifas e câmara de compensação não seriam suficientes para cobrir os crescentes rombos financeiros que o Estado deveriam às concessionárias.

      2. O governador Tarcísio de Freitas afirmou no portal “g1” que o estado de São Paulo paga cerca de R$ 21 bilhões dos chamados “serviços da dívida” por ano, o que compromete os investimentos.
        “Para dar ordem de grandeza. A maior obra em execução na América Latina é a obra da linha 6 do metrô de São Paulo. São R$ 18 bilhões de investimento. Então, se você paga R$ 21 bilhões de serviço da dívida por ano, você está pagando uma linha 6 por ano e ainda sobram R$ 3 bilhões”, declarou.

        Estas atitudes de se entregar o filet mignon e ficar com o osso é a repetição do Estado subsidiando o privado tanto na construção quando no subsídio das passagens dando lucro aos acionistas com a falácia que é para beneficiar a população, enquanto as estações da CPTM a maioria em estado precário, e nenhuma estação entre Ipiranga e Lapa reformadas, e ainda pretendeu levar a “cracolândia” para o Bom Retiro ao invés de construir a estação de mesmo nome, ou seja se privatiza o lucro e socializa o prejuízo, e após isso ocorrer não adiantará ficar reclamando.

        Este foi o padrão PSDB de concessões perdulárias nos quase trinta anos de governo e que está tendo plena continuidade e sendo devidamente ampliada com Tarcísio dos Republicanos.

  16. gente se vocês soubesse do rolo que é a 10 e a 7 tem terrenos nas duas linhas que são da rede ferroviária federal que nem existe mais

  17. Bom Retiro nem saiu do papel e ja querem acabar com Julio Prestes….

    E nao era esse mesmo governo que queria colocar a sede do governo la proximo da Estação Julio Prestes???

  18. Já vimos algo parecido no passado (2011).
    A L10 terminando “temporariamente” no Brás devido a obras de melhorias na Luz.
    O final a gente já sabe, e a L10 só retornou à Luz, em 2021 (10 anos depois), por conta do Serviço 710.

    Agora a ViaMobilidade segregou do restante da L8 o trecho entre Barra Funda e Júlio Prestes devido a obras de melhorias (sendo obrigado a trocar de trem para seguir viagem em ambos os sentidos).

    Alguém consegue adivinhar o que vai acontecer daqui a pouco tempo?

    Como J. Prestes não dá lucro para a VM, mas sim só despesa, pois é um trecho a mais para percorrer, além de dispor de mais trem para isso, então o governo já vai ajudar suprimindo esse trecho da VM, digo, da L8… rs.

    Por pouco, o trecho entre Itapevi e Amador Bueno não virou um corredor de ônibus, hein?! kkkk

  19. Ainda bem que existem imagens de época, de Trens, na Internet..l.
    Porque o meio Ferroviário, o qual eu sempre cultuei, noto que atualmente está cada vez mais, meramente Logi$tica e “mobilidade”…

    Desativar a Estação Júlio Prestes, sobre o pretexto de ações para revitalização do seu entorno?!…

    Oras… então não é possível revitalizar a região, como é preciso e deve ser feito, porém contemplando a Júlio Prestes, de forma operacional?!…

    Alegar que o “número de passageiros” não justifica a sua operação, sendo que tem pessoas que desembarcam/embarcam em suas plataformas, todos os dias?!…

    Transformar a estação em Museu/Memorial, para “lembrar a história do Trem”, sendo que as pessoas não mais chegarão com o mesmo em sua gare?!!…

    Aliás, sem o embarque/desembarque de passageiros, aí sim a estação pode ficar “esquecida”, a exemplo de ditos “museus”, em outras localidades, como o tal Museu do Trem, no RJ…

    De fato é melhor mesmo eu apreciar imagens dos bons tempos, na Internet… porque “Trem”, hoje em dia, é somente Logi$tica e a tal da “mobilidade”….

  20. Há dois anos atraz

    “Metrô – CPTM 21 09 22
    Olá amigos participantes
    Sr. Leoni eu me lembrei que em um dos meus comentários sobre a “cracolândia” o sr falou sobre a beleza da estação Júlio Prestes, e não pude fazer a réplica, concordo aquela sala São Paulo não tinha que ser ali, descaracterizando o projeto e eliminando aquele lindo jardim interno, local onde eu e meu finado pai passamos muitos vezes admirando os passarinhos e a beleza do lugar enquanto esperava o trem para Quitaúna, e em frente tinha a antiga rodoviária com aquele enorme domo multicolorido, é passou e ficou só para quem viveu aqueles tempos.”
    A dura realidade é que com o passar dos anos eu fui vendo o abandono e o descaso com todo o centro de SP, não tem mais como passar das 19 horas em qualquer região central sem o risco de ser abordado, essa tentativa de se fechar essa estação, demonstra claramente que não exite a menor possibilidade de solução definitiva para aquela area pelo poder publico, quando do incendio que destruiu todos os barraco de madeira que tinha na favela do Moinho as autoridades deveriam ter fechado a area, porem fizeram vista grossa e agorá a maior parte é de alvenaria e como que vai resolver isso agora? Abraço e fiquem bem

    1. Gilberto, agradeço suas palavras, e concordo com seus comentários, como usuários devemos lutar pelos nossos interesses e não ser subjugados por quem toma decisões em confortáveis salas com ar condicionado!

      Os planos da CPTM de desativar a estação Júlio Prestes CPTM em foco-“Estação Júlio Prestes poderá ser fechada”, sob a alegação que está subutilizada, é mais um capítulo de contratos de concessões mal elaborados e do descaso que se impõem aos usuários de trens metropolitanos, faz com que todos tenham prejuízos com esta decisão, porém os usuários do Serviço-710-Turquesa serão os mais prejudicados.

      No momento estou pesquisando e em breve pretendo divulgar um levantamento comprovado de quanto tempo aumenta e se perde com grande parte da população que utiliza o transporte público!

      Se a estação Júlio Prestes hoje se encontra subutilizada, é porque os planejadores não tiveram a sensibilidade de visualizar que esta estação Terminal, só têm condições de receber composições provenientes de Barra Funda/Água Branca, inclusive os planejados TIC’s procedentes de Campinas, Sorocaba, entre outras cidades do interior, e linha 7 procedente de Francisco Morato, for para usar como terminal, porque não se transferiu a linha 7 para Júlio Prestes que fica próxima e está subutilizada, uma passagem subterrânea ou aquela passarela / plataforma, lateral existente poderia interligar estas duas estações com distância semelhante a percorrida pelos usuários da linha 10 até a estação da linha 3 do metro no Brás podendo os usuários terem acesso as linhas 1 e 4 do metro na Luz!?

  21. Precisamos ter muita cautela com algumas percepções equivocadas a respeito do Centro, nas quais afirma-se que estações devem ser mesmo fechadas e centros culturais transferidos a outros lugares.
    Mesmo castigado pelo abandono, o Centro tem a melhor e a mais estratégica localização geográfica e logistica da Cidade; além da maior e mais completa infraestrutura urbana (água, energia, saneamento, viário e transportes).
    A urgente e necessária revitalização do Centro só depende de vontade e determinação políticas, aliadas a projetos sérios e devidamente estruturados. É uma missão plenamente possível, além de imprescindivel para o futuro de São Paulo.
    Cabe ressaltar que o abandono, a insegurança, e as crises socio-econômicas no Centro, devem-se principalmente:
    – À historica e inadmissível falta de planejamento urbano em São Paulo. O que abre espaço para a manipulação e a imposição de interesses particulares, em detrimento dos verdadeiros interesses e necessidades da propria cidade.
    – Omissão e descaso de gestores e autoridades, diante de problemas e irregularidades que começam a surgir, e que não são coibidos a tempo e nem devidamente corrigidos.
    – Interesses de grandes incorporadoras que, aproveitando- se das falhas institucionais existentes, projetam e vendem novos bairros de alto padrão e em outas regiões que mais lhes convém, e drenam pra esses lugares a economia que pertencia de fato à Região Central. Isso desestrutura todo o espaço urbano, enquanto gera vácuos empobrecidos pela cidade, os quais serão depois transformados em “estoques” de terrenos baratos pra novos ciclos especulativos. Um jogo muito baixo e perverso, em que a cidade de São Paulo só perde.

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