Estação Sé é a mais cheia da Linha 1-Azul, veja ranking

Operada pelo próprio Metrô, Linha 1-Azul recebe mais de 1 milhão de passageiros diariamente. Conexão com a Linha 3 é a mais movimentada do ramal
Trem da Linha 1-Azul (Jean Carlos)
Trem da Linha 1-Azul (Jean Carlos)

A Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo é uma das principais artérias de transporte da cidade, responsável por interligar regiões do extremo sul ao norte paulistano.

Com 23 estações, sendo a da Sé a mais movimentada, essa linha é operada pela própria companhia e se estende ao longo de cerca de 20 quilômetros, ligando o Jabaquara, na Zona Sul, ao Tucuruvi, na Zona Norte.

Ao longo de seu percurso, a Linha 1-Azul desempenha um papel fundamental na conexão entre importantes regiões comerciais, residenciais e de serviços, oferecendo também integração com as linhas Verde (Linha 2) e Vermelha (Linha 3).

Veja também: Capão Redondo é a estação mais cheia da Linha 5-Lilás

A estação Paraíso permite o acesso à Linha 2-Verde, que segue para a Zona Oeste, passando pela Avenida Paulista, enquanto a estação Sé conecta-se à Linha 3-Vermelha, facilitando o deslocamento ao centro da cidade e à Zona Leste.

Além de sua importância para o fluxo diário de passageiros – que somam mais de 1 milhão diariamente –, a Linha 1-Azul enfrenta alta demanda e a necessidade de modernização dos trens e das estações.

Com operação iniciada em 1974, esta foi a primeira linha do sistema metroviário paulistano e continua sendo um eixo essencial na estrutura de mobilidade da cidade.

Estação Sé da Linha 3-Vermelha
Estação Sé tem o encontro da Linha 1-Azul com a Linha 3-Vermelha (Jean Carlos)

Confira o ranking das estações mais movimentadas da Linha 1-Azul

  1. Sé* – 169.000
  2. Luz – 129.000
  3. Paraíso* – 96.000
  4. Santa Cruz – 93.000
  5. Ana Rosa* – 77.000
  6. Jabaquara – 68.000
  7. Tucuruvi – 58.000
  8. São Bento – 51.000
  9. Santana – 48.000
  10. Portuguesa-Tietê – 44.000
  11. Conceição – 29.000
  12. São Joaquim – 29.000
  13. Saúde – 26.000
  14. Vergueiro – 26.000
  15. Japão-Liberdade – 21.000
  16. Vila Mariana – 20.000
  17. Armênia – 19.000
  18. São Judas – 15.000
  19. Praça da Árvore – 15.000
  20. Tiradentes – 15.000
  21. Parada Inglesa – 13.000
  22. Carandiru – 11.000
  23. Jardim São Paulo-Ayrton Senna – 11.000

TOTAL: 1.080.000 passageiros

Obs: demanda de passageiros por estação – média dias úteis referente ao ano de 2024.
* O total da estação Ana Rosa corresponde à soma de passageiros que embarcam na Linha 1-Azul com as transferências da Linha 2-Verde.
* O total da estação Paraíso corresponde à soma de passageiros que embarcam na Linha 1-Azul com as transferências da Linha 2-Verde.
* O total da estação Sé corresponde ao número de passageiros que embarcaram na Linha 1-Azul com as transferências da Linha 3-Vermelha.

 

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4 comments
  1. NAO se deveria mencionar também as conexões coma linha 4 ( luz ) e 5 ( Santa Cruz ) ? Além disso Mais para frente são
    Joaquim fará o papel De ponto de intersecção com a futura linha 6 …

  2. Estou só aguardando alguém vir aqui falar que a Linha 1–Azul está saturada (até uns 13 anos atrás estava sim, até abrir a Linha 4 em República e em Luz, e Tamanduateí na L2, que também tirou passageiros da L1 em Luz).

    Vão dizer isso só pelo fato de esta linha transportar (com as conexões inclusas) em torno de (em média) 1 milhão e 100 mil até 1 milhão e 180 mil passageiros por dia útil.

    Mas já informo, desde já, que o que conta mesmo para medir saturação é o CARREGAMENTO MÁXIMO de passageiros na hora de pico (ou seja, o número máximo de passageiros dentro dos trens, na hora de pico, no trecho mais carregado, no sentido de deslocamento mais carregado da linha).

    Na L1, esse número não passa de 36 mil passageiros/hora/sentido (alcançado apenas na hora de pico do final da tarde, no sentido Tucuruvi, entre Liberdade/Sé).
    Vale ressaltar que este número ainda deve diminuir com a expansão da L2 na Penha.

    Para efeito de comparação, no momento mais crítico das seguintes linhas (abaixo):
    — L4, no pico da manhã, chega a carregar quase 39 mil pass/h no sentido V. Sônia (entre República/Paulista);
    — L3, no pico da tarde, chega a carregar quase 53 mil pass/h no sentido Itaquera (entre Sé/Brás).

    Parece que o povo acha que a L1 tem que rodar, no seu trecho mais carregado (em pleno pico), com 2 ou 3 pessoas no máximo por m² (senão, “já está sobrecarregada”), enquanto outras linhas rodam ou teriam que rodar com no mínimo 6/m².
    Esses mesmos se esqueceram do tempo em que a L1 tinha demanda para até mais de 7 pessoas/m² (sobretudo entre 2007/2010).

    Enfim, eu, como usuário da L1 (mesmo que não diariamente, mas também chego a usar no pico), não acho que a linha tem de ser eternamente poupada em detrimento de outras.

    1. Com 109 segundos (+ exequível do que apenas 100s) de intervalo entre trens (o que resulta em 33 trens passando por hora e por sentido), seria possível, na L1, ter um carregamento máximo entre 45 mil e 53 mil passageiros/hora/sentido (variando a densidade máxima média de ocupação dos trens entre 5 e 6 pessoas em pé/m²).

      Como eu disse, hoje não passa de 36 mil na L1, e este número ainda vai diminuir com a expansão da L2.

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