Após a divulgação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Linha 19-Celeste, foram revelados novos detalhes sobre as estações do trecho Anhangabaú-Bosque Maia. A estação Silva Teles, assim como a estação Jardim Japão, passou por mudanças de localização.
A estação Silva Teles estará localizada no cruzamento entre a rua Bresser e a rua Santa Rita. Isso representa uma mudança quando comparado com o projeto funcional que insere a estação no cruzamento da rua Silva Teles com a rua Mendes Junior.
A justificativa para a mudança nos lotes a serem desapropriados para a implantação é o menor impacto, uma vez que o novo local contém um grande estacionamento para carros, além de oficinas e pequenos comércios.
O uso da estação está ligado diretamente ao intenso fluxo comercial da região com foco principal para o setor têxtil. O EIA destaca que a área possui importância em termos metropolitanos, uma vez que atrai ao público de diversas regiões.
Tendo em vista estas características é estimado que a estação tenha grande concentração de passageiros que transportem grandes volumes e sacolas. O uso da estação fora dos horários de pico poderá ser elevado.
Os principais equipamentos na região da estação Silva Teles são:
• Escola Estadual Eduardo Prado;
• Escola Santa Maria;
• Escola Municipal Arq. Vilanova Artigas;
• EE Frei Paulo Luig;
• Escola Infantil Pequenos Passos;
• Associação Beneficente N.Sra.do Pari.
Uma das principais mudanças vistas no projeto da estação é relativo ao seu método construtivo. O projeto funcional previa que a estação Silva Teles fosse construída através do método VCA e tivesse 29 metros de profundidade.
Segundo o EIA, que é o estudo mais recente já divulgado, a estação Silva Teles deverá ser mais rasa, com 20 metros de profundidade. A estação deverá possuir um poço de acesso central e o corpo escavado através do método NATM.
A demanda da estação, segundo o projeto funcional, está estimada em 29 mil passageiros por dia.
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