A acessibilidade universal é um fator de grande importância para as estações ferroviárias nos dias de hoje. Promover o acesso democrático nas paradas é uma das metas que a CPTM persegue com maior rigor quando, através de obras de modernização e adequação, dota as estações mais antigas com os alguns equipamentos de suas estações mais modernas. É o que vem acontecendo na estação de Várzea Paulista, a penúltima parada da Linha 7-Rubi.
As obras
As adequações de acessibilidade visam promover o acesso de forma segura para os passageiros que hoje possuem dificuldades motoras ou mobilidade reduzida. A ideia é que toda a estação seja dotada de itens de acessibilidade como rampas de acesso mais suaves, piso tátil e equipamentos que auxiliem na melhor locomoção dessas pessoas. Para a transposição entre as plataformas foi adotada como solução a reforma da passagem de nível existente.
Além disso, uma série de outras melhorias foram implantadas na reforma. Sistema de solicitação de auxilio, sinalização adequada e a reforma dos sanitários. Há de se levantar que esse é um ponto importante, uma vez não havia qualquer acessibilidade para esse local.
O grande desafio para a CPTM está nos cuidados para manter as características da estação no mais perfeito estado. Várzea Paulista é uma estação tombada pelo CONDEPHAAT desde o ano de 2010 e por isso todo o processo de suas obras teve que ser acompanhado por empresas especializadas.
Segundo a CPTM, as obras relativas a acessibilidade já foram concluídas. A plataforma 2 (sentido Brás), que está interditada, deverá ser reaberta ao público a partir de março. A previsão pra conclusão total da intervenções é até o 2º semestre de 2021.
Conclusão
É importante ressaltar os esforços que estão sendo realizados continuamente para promover a acessibilidade universal nas estações ferroviárias geridas pela CPTM. Apesar das ações, ainda há muito a ser feito e possivelmente, grande parte das melhorias remanescentes virá por meio da concessão da Linha 7 com o TIC como investimentos obrigatórios.
Considerando também a gestão de patrimônio, uma vez que a Linha 7 possui estações tombadas, a CPTM tem trilhado um caminho que tambem visa a preservação e valorização desses bens, de forma a manter as características das estações fieis ás construções originalmente erguidas no século XIX, como é o caso de Várzea Paulista.