A CPTM revelou ter fechado uma parceria de naming rights de um dos carros do Expresso Turístico, junto à empresa TREM DU Mauá, que passou a levar a marca.
A Expresso DU Mauá é de uma empresa brasileira especializada em turismo ferroviário, promovendo passeios temáticos e eventos culturais a bordo de trens históricos.
“A oportunidade irá fortalecer, ainda mais, os serviços do Expresso Turístico, trazendo vantagens em diferentes frentes, como a geração de receita. Os novos recursos poderão ser reinvestidos na manutenção e no aprimoramento das atividades do Expresso Turístico, garantindo uma experiência cada vez melhor para os passageiros. Além disso, associar uma marca reconhecida, seja regional ou nacional, agrega valor ao serviço, tornando-o ainda mais atrativo para turistas e para o público em geral, ampliando a sua visibilidade”, disse Breno Curi, Chefe do Departamento Comercial da CPTM.
A CPTM afirmou que a parceria é “experimental” e pretende levar informações para subsidiar futuras parcerias e oportunidades.
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O acordo tem prazo de um ano e focará em ações promocionais, sampling e experiências personalizadas.
“Cada empresa e projeto serão analisados individualmente, cada um com as suas particularidades e necessidades”, disse ainda Curi.
A CPTM não revelou qual o valor do acordo nem como foi feito o processo para escolha do patrocinador.
Nota do editor: o artigo foi atualizado para corrigir a informação sobre o patrocínio de um dos carros dos trens e não o Expresso Turístico como um todo.
Sem nenhuma informação de concorrência, nenhuma publicidade sobre o assunto, a empresa vencedora é obscura, tem menos de três meses de criação (segundo seu CNPJ) e sequer possui um site. O endereço da empresa informado na Junta Comercial e na Embratur é de um pequeno sobrado residencial em Santana onde (segundo o Google) funciona a loja de bebidas (bar/empório) “Expresso Du Maua”. Será que um pequeno empório em Santana possui recursos para remunerar a CPTM ao explorar o naming right do Expresso Turístico?
Se a CPTM realizasse uma concorrência, iriam aparecer empresas mais renomadas e antigas no mercado. Espero que o TCE-SP seja provocado para investigar o assunto e questione a CPTM sobre a falta de informações.
Mais uma vez as coisas são feitas de forma amadora na CPTM.
Quando se acha que não é possível piorar…
Era legal que continuasse aludindo à Paranapiacaba.