A fábrica da Alstom, na cidade de Taubaté, completou 10 anos de operação. A unidade, que se tornou a principal da fabricante no país, responde por significativa parcela da produção da empresa.
A inauguração das instalações ocorreu em 2015 para atender uma primeira encomenda de 27 carros de VLT para o Rio de Janeiro. O projeto foi o segundo maior do mundo a utilizar veículos leves sem a necessidade de catenária. A fábrica também produziu carros para o Metrô de Santiago.

Diante do aumento das encomendas, principalmente no Brasil, a Alstom realizou um investimento estratégico de R$ 100 milhões na ampliação de sua fábrica.
Nos últimos anos, a empresa recebeu duas encomendas nacionais de expressividade. O contrato para 36 trens Metropolis para a ViaMobilidade e outras 22 composições, também do modelo Metropolis, para a Linha 6-Laranja, da LinhaUni.

Dentre as encomendas internacionais se destacam 37 trens de cinco carros para o Chile, 64 composições para Taiwan e 13 trens para a Romênia.
A planta brasileira da Alstom é referência no manejo do aço inoxidável. Sua proximidade com redes logísticas importantes lhe conferem grande competitividade.

Para nutrir sua fábrica com mão de obra qualificada, a Alstom realizou uma parceria com o SENAI para a formação de 500 profissionais que atuam diretamente na produção dos novos trens. Ao todo são gerados 600 empregos diretos e 400 indiretos.
É uma pena que a expansão metroferroviaria brasileira vai em passos lentos. A única fábrica remanescente das grandes empresas que já se instalaram no Brasil e que sobrevive graças a projetos internacionais. Vejam como está a situação das fábricas da CAF / Hyundai-Rotem, ganharam projetos grandes no BR, finalizaram a produção e….(pelas ultimas inforamações que li, estão apenas com contratos de manutenção/garantia.