Faltam apenas cinco vigas-trilho da Linha 17-Ouro no trecho da Marginal

Construção das vias do ramal de monotrilho chega à reta final nas margens do Rio Pinheiros. Consórcio ainda terá que instalar vigas metálicas do track-switch posteriormente
O aparelho de mudança de via (track-switch) da Linha 17 (iTechdrones)

O trabalho de lançamento das vigas-trilho de concreto no trecho da Marginal Pinheiros da Linha 17-Ouro está muito perto da conclusão. Graças ao sobrevoo do drone do canal iTechdrones, parceiro do site, é possível constatar que restam apenas cinco dessas estruturas para completas as vias do monotrilho entre as proximidades da estação Granja Julieta, da Linha 9-Esmeralda, e a Ponte Estaiada.

Quatro dessas vigas ficam próximas ao track-switch, o aparelho de mudança de via que permitirá o retorno dos trens no sentido do Aeroporto de Congonhas, e a 5ª estrutura é a que faltou ser lançada na curva que leva a Linha 17 no sentido da Avenida Roberto Marinho. Essa viga será lançada por guindastes nas próximas semanas após a quebra de um equipamento impedir sua colocação meses atrás.

ACOMPANHE O METRÔCPTM NAS REDES SOCIAIS

Já as demais vigas serão içadas pela treliça lançadeira, uma estrutura bastante complexa que o Consórcio Monotrilho Ouro utilizou por conta das restrições de acesso ao trecho. No entanto, esse trabalho pode demorar já que, por razões desconhecidas, a empresa está fabricando as estruturas in loco. Uma das vigas estava sendo lixada no momento da gravação do vídeo e, segundo o canal, uma outra viga deverá ser confeccionada da mesma forma.

Além do lançamento das vigas convencionais, o consórcio completou o içamento das vigas de concreto do track-switch, feitas por guindaste. Com isso, a área de manobras depende apenas da instalação das vigas metálicas, que são as que se movem para mudar o trajeto dos trens.

Trecho da Linha 17 na Marginal Pinheiros (iTechdrones)

Obra R$ 40 milhões mais cara

O consórcio Monotrilho Ouro está completando três anos de assinatura do contrato. Inicialmente, o Metrô selecionou apenas a empresa Coesa Engenharia, que pertence ao grupo OAS, mas em julho de 2021 foi formado o atual consórcio, com a entrada da KPE, novo nome de uma das divisões da própria OAS.

A promessa era de que as obras ganhariam ritmo, mas a apenas sete meses do prazo original de entrega do projeto, ainda há muito o que fazer, sobretudo em sete estações e no pátio Água Espraiada. Espera-se que a conclusão do trecho da Marginal Pinheiros, o consórcio, que acaba de ver seu contrato ser majorado em mais R$ 14 milhões (chegando a um aumento acumulado de R$ 40 milhões), possa focar no restante do escopo a fim de que ele seja terminado o quanto antes.

Total
0
Shares
Previous Post

Com alvo na redução do intervalo, CPTM foca em mudanças na operação da Linha 10-Turquesa

Next Post

Linha 12-Safira não irá até Brás nos próximos três domingos

Related Posts