As obras da Linha 6-Laranja mostram avanços importantes em vários canteiros pela cidade. Primeira PPP (Parceria Público-Privada) plena na malha metroferroviária paulista, o projeto foi assumido pela construtora espanhola Acciona no segundo semestre de 2020 após quatro anos de paralisação.
As vantagens desse tipo de contrato, que existiam também na Linha 18-Bronze, cancelada pelo atual governo, estão na celeridade com que as obras ocorrem já que o interesse maior em finalizá-la é do parceiro privado. O motivo é simples: enquanto a linha não funcionar não há receita financeira, portanto, o quanto antes a Linha 6 ficar pronta, melhor para a Acciona.
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Prova da mudança de postura é o fato de a empresa espanhola ter solucionado o problema de seu tatuzão que ficou submerso em esgoto em fevereiro em apenas sete meses. A ViaMobilidade, responsável pela Linha 5-Lilás, completará nos próximos dias um ano desde o acidente com a estrutura da estação Santo Amaro e até o momento não há qualquer sinal de solução à vista. Nesse caso, o episódio não reflete em suas finanças já que não impede a linha de funcionar e, consequentemente, faturar com o transporte de passageiros.
Unificação de Água Branca
Voltando ao caso da Linha 6, não apenas o tatuzão está sendo recuperado como outros canteiros da obra continuam em ritmo forte, como mostramos na estação Santa Marina. Na semana passada, uma imagem de outra estação, Água Branca, foi publicada nas redes sociais mostrando os túneis das plataformas já com boa parte do trabalho executado.
Localizada ao lado da estação homônima da Linha 7-Rubi, a parada da Linha 6 será formada por dois poços circulares, um deles onde haverá o acesso à linha, e outro que servirá de ligação com o ramal da CPTM e que também está bastante adiantado.
Água Branca será a segunda estação a receber a visita da tuneladora sul. Isso deverá acontecer em algum momento de 2023 já que as escavações devem recomeçar no final deste mês. Possivelmente, o tatuzão chegará à Santa Marina na virada do ano e, após um período de pausa, retomará os trabalhos em direção à Água Branca.
Com a conexão com a Linha 6, a região deve ganhar um impulso imenso de mobilidade e que deverá ser complementado pela inclusão da Linha 8-Diamante em Água Branca. Mas essa tarefa será de responsabilidade da futura concessionária que assumir o Trem Intercidades e, de quebra, a Linha 7-Rubi.
Piada a conexão com a Linha 8 ser feita só com a concessão da Linha 7 kkkkkkk deveriam incluir no contrato da Linha 6, não faz sentido nenhum empurrar pra outro.
O blogueiro sempre quer ressuscitar defunto. Não perde a chance de mencionar a linha 18 bronze em todos os posts.
Até porque trocar por um BRT foi a melhor coisa que poderiam fazer, será super útil.
Ainda bem. O que fizeram com a Linha 18 foi VERGONHOSO.
“Uma fusão às pressas e não desejada por 79% dos passageiros das duas linhas (como a própria CPTM constatou em pesquisa) não podia dar certo.”
Por favor Sr Ivo, nos mostre as fontes de tal pesquisa que a CPTM fez a cerca do serviço 710, pois não encontrei tais dados na internet.
Um fato notório persistente que já havia sido explanado pelo candidato a governador Marcio França em 2018 e agora novamente por Tarcísio de Freitas em 2022 é que ás gestões anteriores do PSDB tem iniciado muitas obras do metrô e não concluir nenhuma.
As atuais Linhas 7-Rubi, e 10-Turquesa possuem praticamente a mesma quantidade de usuários já demonstrado em tabelas anteriores com a tendência da Linha 10-Turquesa ultrapassar assim que forem concluídas as expansões da Linha 2-Verde e Linhas 5-Lilás e 15-Prata no Ipiranga.
Não existiu fusão às pressas e não desejada das Linhas 7 e 10, e sim a “reunificação” de algo que sempre existiu desde a RFFSA ou SPR e foi feita em maio de 2021, o que está sendo feito às pressas e sem critérios plausíveis com enorme prejuízo ao Estado é a indenização não paga pelos 111 dias da Linha-15 ficou paralisada, o cancelamento da Linha 18-Bronze com a respectiva cobrança da gestão estadual uma indenização pela rescisão unilateral do contrato de PPP pelo consórcio VEM ABC e estas múltiplas concessões em que são empregados muita verba pública como a renovação de contrato com a Metra e das linhas 8 e 9, com sua respectiva extensão Mendes Vila Natal bancadas pela CPTM, assim como o reforço das instalações elétricas da Linha 5-Lilás, o bloqueio da extensão direta da Linha 13-Jade pela GRU Airport, aquela renovação de contrato com a MRS que se omitiu e não se retirou os cargueiros da região central, e agora a tentativa de concessão da linha 7 sem consulta a população feita de forma afoita em final de mandato entre muitas outras.
Esta estação em Água Branca só está sendo reconstruída por ser interesse do Metrô assim como foi Tamanduateí, porém a conexão com a Linha 8 ser feita só com a concessão da Linha 7 que além de ser uma chantagem vergonhosa, é mais um retrocesso pernicioso.
Desta forma o título de maior retrocesso em mobilidade urbana de São Paulo do cancelamento da Linha18-Bronze passara a ser a extinção da “Linha Integradora-710” por conta de mais uma concessão mal elaborada!
“Ao mesmo tempo que o governo paulista enaltece a concessão de linhas do sistema metrô ferroviário à iniciativa privada como algo positivo para os cofres públicos, documentos publicados demostram que tais operações são perniciosas e causam forte impacto na arrecadação das companhias CPTM e Metrô, agravadas com a diminuição drástica da arrecadação por parte do governo estadual por conta da recente diminuição imposta pela redução do IPI dos combustíveis pelo governo federal com fins eleitoreiros.”
Já passou muito da hora de unificar todas as linhas metropolitanas Metrô e CPTM numa única empresa, com planejamentos e investimentos unificados.
Alô! MPE-Ministério Público Estadual e TCE-Tribunal de Contas Estadual vamos fiscalizar com lupa estas concessões, elas são maléficas para o Estado e para a população e só beneficiam a iniciativa privada!
Credo, essa tranqueira mal conhece São Paulo.
O serviço pelo mesmo realizado deveria solicitar desculpas e atrasou de maneira notável projetos importantes ao nosso por razões políticas de seu ex-chefe que não possui qualquer capacidade de gerir um estado como São Paulo.