Com o avanço do programa de concessões do governo, o Serviço 710, que torna as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa em apenas uma operação, será encerrado devido a segregação operacional entre os ramais.
Apesar disso, investimentos futuros previstos dentro destes contratos podem viabilizar não só o retorno do serviço mas novos tipos de operação conjunta.
Durante a audiência pública das linhas 10 e 14, Augusto Almudin, diretor de assuntos corporativos da Companhia Paulista de Parcerias, comentou sobre a implantação de novos serviços ferroviários que será viabilizada com a implantação do sistema de sinalização ETCS.
![Augusto Almudin durante audiência pública das linhas 10 e 14 (GESP)](https://www.metrocptm.com.br/wp-content/uploads/2025/02/CPP-almudim-.jpg)
O novo modelo de sistema e controle de trens permitirá avanços em termos de eficiência e também a interoperabilidade, ou seja, trens de diferentes modelos e tipos poderão trafegar em diversas linhas sem interferências.
A proposta do governo é que, após a mudança do sistema de sinalização e reforma nas vias, seja possível a interoperabilidade entre todas as linhas, possibilitando a criação serviços futuros que abranjam mais de uma linha.
“Mas no futuro, considerando a implantação do sistema ETCS e a requalificação de todas as vias que fazem parte do nosso programa de concessões, poderá haver a interoperabilidade futura entre todas as linhas.”
![Níveis do ETCS (CPTM)](https://www.metrocptm.com.br/wp-content/uploads/2024/06/NIVEIS-ETCS-CPTM.jpg)
Entretanto, apesar do desafio técnico ser vencido no médio prazo, as complexidades de uma operação conjunta esbarram na burocracia. Com uma única operadora este tipo de atividade seria simples, mas com diversas concessionárias a situação torna-se complexa.
Entre várias questões que podem ser levantadas estão os custos diretos e indiretos em uma operação compartilhada, regras e padrões de comunicação, treinamentos entre concessionárias, entre outros.
Almudin destaca que um arranjo regulatório será necessário para a viabilidade deste tipo de operação, ou seja, ajustar contrato a contrato para que toda a operação esteja em sinergia com as obrigações de cada empresa.
![Serviço 710 ligando Jundiaí à Rio Grande da Serra (Jean Carlos)](https://www.metrocptm.com.br/wp-content/uploads/2023/11/IMG_2185-1.jpg)
“Então, serviços futuros que abranjam mais de uma linha não estão descartados, embora seja necessário um arranjo regulatório para fazê-lo”
Em linhas gerais, existe uma possibilidade de retorno do Serviço 710 após seu desmembramento. Entretanto, isso dependerá de atualizações tecnológicas e de ajustes contratuais. Neste caso, a burocracia em se lidar com várias empresas distintas poderá se tornar o grande entrave para novos serviços multilinhas.
Você percebe a falácia dessas notícias soltas pelo governo, quando diz que se tudo for ETCS, haverá várias integrações.
Tudo mentira, hoje com o sistema atual que é o ATP/ATC já é possível isso, e mesmo com instalação de ATO ou CBTC também seria possível, pois maioria dos trens já possuem os 2 sistemas embarcados.
E outra, esse ETCS não vai sair. ETCS é usado na europa para trens de longo percurso e de países e ferrovias diferentes. Para sistemas metropolitanos ele não é utilizado. Mas joga isso na mente do passageiro, como as notícias da CNN e exame, que com as concessões o trem vai até para a lua, e quando dá falha nas linhas 8 e 9 a manchete coloca “CPTM”, aí todo mundo aceita qualquer coisa.
Esse governo é uma aberração total. Mas parece que ninguém tem coragem para questionar, nem a mídia especialdaza, nem a oposição na ALESP, nem MP, nem sindicato, nada.
O problema desses sistemas é justamente você ter que instala-los nos trens e ter que parar para “virar a chave”, além de serem tecnologias com propriedades diferentes de fabricante para fabricante (por exemplo: Um trem com CBTC Siemens, não vai se comunicar com uma via com CBTC Alstom/Hitachi/CRRC/etc e vice-versa). Considerando as linhas da CPTM elas se equiparam as linhas de longo percurso da Europa, por exemplo uma viagem de ITAPEVI à ESTUDANTES é aproximadamente 100km. O problema está mais no entrave comercial (por exemplo: na divisão tarifária, para saber qual passageiro embarcou na estação da operadora A e percorreu uma viagem até a estação da operadora B.)
se falam que existe possibilidade de retomar a 710 porque não fez a concessão linha 7 linha 10 linha 14 tic Campinas Tic Santos?
Quem sabe, no futuro teremos trens de passageiros, de media velocidade, de até 150Km/h, vagões com andares, restaurantes, poltronas leito, toilettes, para longas viagens e turismo, transcontinentais. Para um transporte mais rápido é preciso que as linhas férreas sejam duplicadas, e com um sistema integrado de linhas férreas, com bitolas largas. Isso, somente, será possível, com uma parceria PÚBLICO-PRIVADA constante, não dependendo, tão somente, de um só Governo.
o maior problemas da privatização da CPTM é que serão várias empresas ao invés de ser uma única empresa,esses governo tem minhoca bosta merda na cabeça.nao deveria ser picotada.