O secretário de Transportes Metropolitanos do estado, Clodoaldo Pelissioni, revelou ter esperança que as obras paradas na Linha 17-Ouro sejam retomadas em março. Segundo revelou ao portal G1 durante o evento de chegada do tatuzão ‘Lina’, as empreas que ficaram em segundo lugar na licitação estão interessadas em assumir os lotes rescindidos.
“No final deste mês, as empresas que ficaram em segundo lugar vão responder formalmente se aceitam os termos ou não. De acordo com o secretário, elas terão de aceitas os valores que seriam pagos para o consórcio Andrade Gutierrez-CR Almeida. As empresas seriam a Mendes Junior (pátio) e Heleno & Fonseca (estações).
As obras da linha de monotrilho estão parcialmente interrompidas desde janeiro quando o Metrô optou por romper os contratos para a construção do pátio de manobras e de um dos lotes de estações. O consórcio Monotrilho Integração havia dispensado os funcionários em dezembro, mas já reduzia as atividades nos canteiros há vários meses. Mesmo assim, as duas empresas acusaram o governo de não repassar projetos e aumentar os custos da obra.
Apesar da rescisão, Andrade Gutierrez e CR Almeida ainda mantém o principal contrato da obra, que prevê a construção das vias, instalação de equipamentos de operação dos trens e também da fabricação e fornecimento dos montrilhos, nesse caso, em sociedade com a empresa malaia Scomi. No entanto, também nesse lote não há mais atividade: as obras na margem do rio Pinheiros estão pela metade e o lançamento de vigas-trilho, parado devido a um impedimento do Ministério do Trabalho.
Enquanto isso, o outro consórcio, TIIDP, segue com as obras de quatro estações – Vereador José Diniz, Brooklin Paulista, Jardim Aeroporto e Congonhas -, por enquanto, sem nenhum imprevisto. A previsão original de entrega da obra seria o fim de 2017.