O governo Doria espera leiloar o projeto do Trem Intercidades entre São Paulo e Campinas em abril de 2022 após publicar o edital em dezembro deste ano. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 16, durante a audiência pública realizada em Campinas.
Como o site antecipou nesta manhã, a concessão patrocinada será bancada em até 80% pelo poder público, mas o valor poderá ser menor já que a modalidade proposta para o leilão é o de menor investimento por parte do governo.
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos também confirmou que a Linha 7-Rubi deixará de operar na estação da Luz, partindo de Palmeiras-Barra Funda. Por outro lado, a futura concessionária será responsável por construir as novas estações da Lapa e Água Branca.
Na apresentação, o governo afirmou esperar a segregação máxima entre os trens de passageiros e de carga, sob responsabilidade da MRS. As duas concessionárias dividirão o pátio Lapa da CPTM, mas haverá também novas instalações de manutenção em Várzea Paulista, um CCO em Jundiaí, além de outro pátio menor em Campinas.
Segundo os executivos da STM, o serviço do Trem Intercidades poderá contar com viagens diretas entre São Paulo e Jundiaí e São Paulo e Campinas, além da viagem padrão com paradas nas duas cidades do interior.
Trem com velocidade máxima de 140 km/h
A frota de trens da concessão inclui 30 trens da Série 9500 hoje já disponíveis na Linha 7-Rubi. O Trem Intermetropolitano contará com 15 composições, sendo sete novas e oito advindas da Linha 7, mas não foi explicado qual frota se trata.
Já o TIC, como anteriormente revelado, usará 15 trens ao todo. A STM optou por padronizar o uso de trens elétricos, descartando a ideia de composições movidas a biodiesel. Caberá à concessionária estender a infraestrutura de energia elétrica entre Jundiaí e Campinas de modo a permitir que o TIM e o TIC cheguem até lá.
Os trens do serviço expresso terão velocidade máxima de 140 km/h e uma taxa de aceleração elevada, de acordo com a apresentação. O tempo de viagem, como antecipamos, é calculado em 64 minutos no trecho São Paulo-Campinas.
Outra informação adiantada pelo site, o teto máximo da tarifa, foi confirmada, de R$ 55,30, baseada no valor por km dos serviços rodoviários (cerca de R$ 0,37 por km).
A tarifa do TIC não terá qualquer integração com os bilhetes dos TIM e da Linha 7 e será paga diretamente para a concessionária. Ela assumirá os riscos de demanda e receita desse serviço, ao contrário do TIM e Linha Rubi, que serão pagos pelo governo por meio de uma equação de valores fixos e variáveis.
Os passageiros que utilizarem o Trem Intermetropolitano poderão seguir viagem na Linha 7 de forma gratuita, assim como no restante da rede.
O governo espera abrir a consulta pública do projeto na próxima quarta-feira, dia 18.
Trens Metropolitanos sempre devem ser prioritários em relação aos futuros TIC -Trens Intercidades, pois comprovadamente beneficiam um número expressivamente maior de usuários diariamente, desta forma é um retrocesso e insensato a retirada das Linha 7-Rubi de sua chegada na Luz, da mesma forma que era a Linha 10-Turquesa, que possuem o mesmo número de passageiros, portanto foi acertadíssima sua reunificação, e o sucesso pode ser constatado pela grande maioria dos usuários, e esta importantíssima constatação deve ser levada em conta nos planejamentos do Plano Diretor e antes de se fazer quaisquer concessões precipitadas, para demonstrar e comprovar isto vejamos os números;
De acordo com dados da própria CPTM, foram as seguintes as demandas mensais das Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa no ano de 2020;
Fevereiro (antes da pandemia) – Linha 7- ~7.700 mil , linha 10- ~7600 mil
Agosto (durante a pandemia) – Linha 7- ~5.070 mil , linha 10- ~4800 mil, ficando comprovado que não existe praticamente diferenças entre elas.
As estimativas de demanda é de que o Trem Intercidades até Campinas, atinja no máximo 15% deste total o que perfaz ~305 mil.
Pode-se planejar a reinstalação deste trem até Campinas sem se extinguir a Linha Integradora -710.
“As verdadeiras convicções não se mostram, provam-se” Lamartine
Mas que mamata !
Quando um homem como sr. João doria, empresário e lider da classe empresarial, entra na política, já se sabe que a farra com o dinheiro público para garantir a boquinha das grandes empresas é certa!
80 % de financiamento público? Garantia de lucro na operação da linha 7? Uma parceria dessas só é benéfica para o parceiro privado e lesiva ao Estado.
O estado entregou de graça as linhas 8/9, com a justificativa q não tinha dinheiro pra investir. O investimento da CCR será de 3,2 bilhões em 30 anos, sendo q uma parte será na compra de trens e o resto em obras desnecessárias . se é q será feito. Agora o mesmo governo surge com quase 6 bilhões para alavancar uma PPP de um serviço q sabe-se lá se vai vingar.
Isto é uma vergonha. Como está sendo esse desgoverno. Com concessoes para satisfazer o mercado empresarial para o qual seu João doria é representante master. Com um brt no lugar de metrô para satisfazer a metra. Com o avanço do desmonte do estado. Com a reforma administrativa q está lesando o servidor público comum e favorecendo a elite, como juizes e desembargadores. Aumentou impostos, diminuiu serviços, não protegeu a economia do estado. Deixou grandes empresas irem embora , nao socorreu as pequenas e medias empresas na pandemia. Nao ofereceu crédito a milhares de famílias q perderam casas por não conseguir pagar o financiamento. Não teve auxilio emergencial. Não salvou nenhum emprego afetado na pandemia. Talvez a única coisa boa foi a vacina do instituto Butantan, o mesmo instituto que queria diminuir verba e não diminuiu porque não passou na alesp.
A verdade que dória está vendendo tudo a toque de caixa , antes das eleições, para entregar aquilo que prometeu a quem financiou sua campanha de prefeito e governador, e fazer dinheiro pra campanha de 2022 do sonho de ser presidente, e poder entregar o resto do Brasil