Governo estuda duas novas rotas de Trens Intercidades atendendo Franca e Marília

Secretaria de Parcerias em Investimentos prevê novos atendimentos no eixo Ribeirão Preto-Franca e Sorocaba-Marília. Novas linhas foram citadas em estudos para implantação de trens turisticos.
Novas rotas de trens intercidades estão em estudo (Kecko)
Novas rotas de trens intercidades estão em estudo (Kecko)

O governo do estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Parcerias em Investimentos, está trabalhando em rotas de trens intercidades para Franca e Marília.

As informações foram reveladas em documento sobre a implantação de trens turísticos no estado. O governo do estado delegou à Secretaria de Turismo e Viagens o estudo de rotas em traçados estudados pela SPI.

Rede de Trens Intercidades em estudo (Jean Carlos)
Rede de Trens Intercidades em estudo (Jean Carlos)

Algumas rotas já são conhecidas. O TIC Sorocaba-Campinas e Campinas-Ribeirão Preto foram anunciadas por intermédio do programa SP nos Trilhos.

Rota Sorocaba - Campinas (Jean Carlos)
Rota Sorocaba – Campinas (Jean Carlos)

A primeira rota terá função perimetral, integrando as duas cidades do interior com as cidades ao longo de seu trajeto. Ao todo cinco municípios serão atendidos. O segundo itinerário, entre Campinas e Ribeirão, passará por 14 municípios.

Rota Campinas - Ribeirão Preto (Jean Carlos)
Rota Campinas – Ribeirão Preto (Jean Carlos)

Duas novas rotas tiveram seus estudos confirmados por meio dos documentos. A primeira é a extensão da rota de Ribeirão Preto, fazendo com que os trens rápidos atinjam a região de Franca.

A segunda rota poderia ser considerada uma extensão do TIC Eixo Oeste, que liga Sorocaba até Marília.

TIC Ribeirão Preto - Franca (Jean Carlos)
TIC Ribeirão Preto – Franca (Jean Carlos)

A rota entre Ribeirão e Franca deverá passar por seis municípios da região nordeste do estado de São Paulo. O município de Franca possui mais de 350 mil habitantes.

Já o traçado até Marília deverá passar por 20 municípios, destacando-se Sorocaba, Botucatu, Bauru e o terminal Marília. Estas cidades somadas possuem 1,4 milhão de habitantes.

TIC Sorocaba - Marilia (Jean Carlos)
TIC Sorocaba – Marilia (Jean Carlos)

O governo do estado ainda avalia extensões de trechos que estão em fase avançada de estudos. Destacam-se a extensão leste de São José dos Campos para Taubaté e a extensão norte de Campinas para Araraquara.

Cabe citar que os planos de expansão da rede ferroviária paulista de trens de passageiros estão apenas em estudos. Não existem prazos para a implantação dos serviços.

A atual prioridade do governo é tirar do papel as rotas prioritárias partindo de São Paulo para Campinas, Sorocaba, Santos e São José dos Campos.

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10 comments
  1. Projetos são bons (expectativas). Tirar do papel é que demonstra Boa Administração (realidade). Se 4 km de metrô da linha 2 verde tem “promessa” (pois já passou de 2026 para 2027), de entrega no final de 2027. A compra de 42 trens para o metrô, a licitação já foi cancelada algumas vezes e se arrasta por 2 anos, imagine tirar do “papel” Todos esses projetos que não foca em nada especificamente. Final de governo, é “N” projetos de trens e metrôs que te ilude. Realização, início de obras, até agora nada de novo (metrô linhas 15, 17, 2 e Rodoanel Norte, todos já estav assim em andamento adiantado). Descobriu-se nova forma de governar: Projetos. E daí a máxima: “De ilusão também se vive”.

    1. Se o problema era alguma falta de projetos, agora temos projetos de sobra.
      Tem projeto pra tudo que é gosto.
      Agora sim ficou tudo resolvido…

  2. O grande problema é que esses estudos projetam, num primeiro momento, serem mais a ressuscitar antigas linhas do que qualquer coisa é só por isso já esbarram em um grande problema: hoje muitos dos trechos (não todos) são utilizados por trens de carga, ou seja, necessitariam de uma autorização não só do governo federal como também da concessionária do trecho e nesta última que eu vejo o maior problema, pois ninguém vai querer trem de passageiro atrapalhando suas operações de carga (lembrando que o trem de passageiros tem por lei preferência de passagem sobre o trem de carga). Então um projeto construindo uma linha paralela ou do zero para locais com média demanda exigiria muita vontade política e dinheiro e com certeza se for numa ideia de uma concessão ou PPP seria quase que o governo injetando dinheiro a todo momento só para manter a operação.

    Enfim, a necessidade é enorme, mas creio que o governo poderia começar com metas menores como deslocamentos locais por VLT e aos poucos ir avaliando essa expansão e integração entre as cidades por serviços de média e longa distância.

  3. A rota entre Campinas e Ribeirão Preto tem que ser revisada, o trem passa no meio do nada e deixa de ligar com grandes cidades como Rio Claro, São Carlos e Araraquara.

  4. O estado de São Paulo sempre foi protagonista e conhecido como a locomotiva do Brasil e justamente por isso esperava-se projetos mais avançados atuais e modernos principalmente por ser o 1º TIC, em que Linha Dupla deveria ser o mínimo aceitável neste trecho SP Campinas, pois além de facilitar a expansão, não interferiria nem nos cargueiros da MRS e nem os trens Metropolitanos, e que moldaria o pioneirismo do retorno dos trens de passageiros.

    No entanto existe um antagonismo com que foi postado na matéria “O Trem Intercidades SP-Campinas poderá ser assim?“ Publicado neste site em 12/8/24 , significando que não adiantará se apresentar composições modernas com traçados ultrapassados e inadequados para seu desempenho conforme especificado além de não estarem se entendendo, no qual uma moderna composição 250km/h regional da CRRC tipo C, sócia da TIC Trens!

    Além de demorado e ser construído em oito anos em Via Singela com velocidade max. De 140km/h, e da forma como está especificado no projeto dependente da segregação das cargas por parte da MRS, ou seja, os projetos obrigatoriamente deveriam estar em completa sinergia, mais um motivo justificável tecnicamente para se construir o TIC em vias duplas separadas que facilitaria a expansão.

    Com essas incertezas, a melhor solução seria, nesse primeiro momento, manter operando o Serviço-710 nos moldes atuais que atualmente possui uma demanda comprovada de 744 mil/dia, e inicialmente com baixo investimento partir para a reconstrução do TIM-Trens Inter Metropolitanos paradores utilizando as composições reformadas disponíveis existentes que incluirá paradas em Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas e expresso, com paradas na Barra Funda, Jundiaí e Campinas, com dois anos para ficar pronto e circular em operação assistida no máximo em 2026 com viagens comerciais no ano seguinte, o que convenhamos seria relativamente econômico e simples.

  5. Como um trem vai passar da bitola métrica da EFS para a larga da Paulista, sem estudo não vai dar em nada é só falatório pq daqui 2 anos tem eleição para presidente e governador

  6. Vão fazer linhas de trem de passageiros que já existiam. Será que estas ferrovias, que foram feitas na segunda metade do século XIX e na primeira metade do século XX podem serem utilizadas por trens de alta ou média velocidade?

  7. o novo marco da ferrovia até não tirou 1 centímetro de ferrovia do papel.

    ainda tem quem acredita que esses projetos vão sair do papel

    Tarcísio é o cara que promete bilhões em investimentos mas q não faz nada sair do papel. é o presidente do DNIT que fez só 10 metros de rodovia.

    mas lendo comentários do povo entusiasmado com mais uma promessa do carioca, explica pq ele sempre vem com mais uma promessa q não sai do papel

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