O governo do estado, por meio da Procuradoria Geral revelou ter obtido um efeito suspensivo sobre uma decisão da Justiça de São Paulo que havia concedido uma liminar para impedir os trabalhos nos canteiros de obras da futura estação 14 Bis, da Linha 6-Laranja.
A ação civil pública movida pela Sociedade de Economias Unificadas Afro Beneficência Brasileira (Sou Afro Brasileira) foi protocolada em maio, buscando reconhecer “o valor histórico, paisagístico, arqueológico, natural, ecológico e cultural dos quilombos impactados pela construção da Linha 6 – Laranja do Metrô na cidade de São Paulo“, diz a PGE.
Em 12 de junho, o juiz Luis Manueal Fonseca Pires, da 3ª Vara de Fazenda Pública, concedeu a tutela provisória que impedia qualquer trabalho no local, mesmo os que envolvem o resgate e salvamento de artefatos encontrados pela empresa A Lasca, contratada pela Acciona, construtora do ramal.
“O efeito suspensivo concedido no recurso foi crucial, pois permitiu que a remoção segura de artefatos históricos prosseguisse, garantindo ao mesmo tempo o andamento das obras da Linha 6 do Metrô“, explicou a Procuradoria Geral do Estado.
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Durante o início dos trabalhos de escavação dos terrenos que darão lugar à futura estação, a Acciona detectou indícios arqueológicos no subsolo e seguiu o procedimento nesses casos, o de indicar uma empresa especializada para analisar os objetos.
Logo surgiram informações que o local teria sido um local de descanso e posteriormente de moradia de escravos negros, que haviam escapado de fazendas e de feiras, onde eram vendidos por seus senhores.
Os trabalhos de remoção dos achados motivaram à paralisação das obras da estação, que atualmente se encontra com avanço de apenas 6,24%.
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