O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) reviu os prazos para a concessão da Linha 16-Violeta de metrô.
Antes previsto para o final deste ano, o leilão do ramal de 32 km e 25 estações deve ocorrer no 1º trimestre de 2026.
A assinatura do contrato também foi postergada do começo de 2026 para o 2º trimestre do ano que vem.
As datas para entrega de estudos, audiência e consulta públicas e publicação do edital foram mantidas.
A Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), responsável pelo projeto, espera concluir os estudos neste trimestre.

Eles estão sendo feitos pela construtora Acciona por um valor de R$ 42 milhões, que tem prazo até maio para entregá-los.
O projeto deve ser apresentado ao público no 3º trimestre, quando espera-se a publicação do edital.
Ou seja, a mudança na prática estendeu o período em que o edital poderá ser analisado pelos potenciais interessados.
Como o cronograma divulgado não é preciso, pode se tratar de um ajuste pequeno já que o tempo de análise costuma ser de três a quatro meses.

Investimento de quase R$ 40 bilhões
Embora o governo cite um traçado de 32 km e um investimento de R$ 38,4 bilhões, a Linha 16 deverá se implantada inicialmente num trecho mais curto, de 16 km e 15 estações entre Oscar Freire e Abel Ferreira.
A Linha Violeta deverá ser a primeira de metrô a ser concedida pela atual gestão. Graças ao interesse demonstrado pela Acciona, que lidera a concessionária Linha Uni, futura operadora da Linha 6-Laranja, o governo resolveu colocar o projeto à frente das linhas 19-Celeste e 20-Rosa, mais adiantadas.
Como a Linha 19 será construída pelo Metrô de São Paulo, restava a Linha 20, porém, o empreendimento só deverá ir a leilão em meados de 2026.
Depois do fracasso dos últimos leilões (onde o estado prometia competidores internacionais de peso e só apareceu a obscura Comporte), é melhor adiar mesmo.