O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) voltará a usar uma estratégia adotada durante a primeira greve conjunta de funcionários do Metrô e CPTM, o ponto facultativo.
Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, os serviços públicos estaduais da capital não funcionarão nesta terça-feira (28), quando está marcada uma nova paralisação unificada nos transportes sobre trilhos.
O objetivo, segundo a gestão, “visa a reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve”.
Serviços como segurança pública e de restaurantes da rede Bom Prato não serão afetados. Já as consultas em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da capital e em outras unidades de saúde estaduais serão reagendados, assim como no Poupatempo.
Outra medida adotada foi o reagendamento do Provão Paulista, exame para mais de 1,2 milhão de estudantes, que ocorreria nesta terça-feira. Agora a prova será feita na quarta-feira, 29 de novembro. No entanto, os profissionais da educação foram excluídos do ponto facultativo por estarem envolvidos na preparação do exame.
Justiça volta a determinar funcionamento mínimo dos trens
A nova greve conjunta marcada pelos sindicatos de metroviários e ferroviárias também envolve funcionários da Sabesp e outros setores públicos. Eles pedem o fim dos projetos de privatizações e concessões do governo, o que Tarcísio se nega.
As linhas que deverão ser afetadas serão a 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata no Metrô, e 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade na CPTM. As linhas concedidas (4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda) vão funcionar normalmente.
A Justiça do Trabalho voltou a exigir que os funcionários mantenham a rede sobre trilhos funcionando nesta terça-feira, sobretudo no horário de pico.
Na CPTM, a determinação é que 100% dos trens operem no pico (4h às 10h e 16h às 21h) e 80% nos demais períodos sob pena de multa diária de R$ 2 milhões.
No Metrô, a exigência é que 80% dos empregados compareçam no horário de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% no restante do dia – a multa diária para os metroviários é de R$ 700 mil.
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Na paralisação de 3 de outubro, apenas trechos centrais das linhas 7-Rubi e 11-Coral funcionaram com intervalos elevados.
Diante de uma greve eleitoreira, não há outro remédio.
Os sindicatos envolvidos preferem fazer greve do que apresentar propostas viáveis para seus pleitos.
Querem metrô e trem 100% estatais?
Então que eles provem como isso pode ser feito sem aumento de impostos para a população, sem cortes em áreas essenciais como saúde, educação e segurança e sem promover aumentos salariais exorbitantes para políticos e funcionários do metrô (como ocorre hoje com a empresa deficitária pagando participação nos lucros para os metroviários).
Até o momento os metroviários e ferroviários só sabem gritar e ameaçar, achando que isso vai comover e amedrontar a população. Eles não tem proposta, não sabem negociar e vão perder por tamanha arrogância.
privatização já, demissão aos envolvidos nessa irresponsabilidade.
chega de privilégios e cabides de emprego.
A catraca livre foi liberada, como os sindicatos queriam, agora se não funcionar é greve política SIM!