Há menos de um mês do leilão do Trem Intercidades entre São Paulo e Campinas, a disputa entre os possíveis concorrentes começa a se estreitar. Para ir de frente ao maior operador metroferroviário privado do Brasil, um concorrente ganhou aliados de peso da China.
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Tendo o Grupo CCR como principal adversária no certame, o Grupo Comporte, atual operadora do Metrô de BH, contará com o auxílio de duas gigantes ferroviárias, a CRRC e a CREC, segundo apuração do site CNN Brasil.
A CRRC é a principal fabricante de trens da China e tem um vasto portfólio de trens à sua disposição. No Brasil, a composição da Série 2500 foi o principal destaque entre os trens chineses, sendo considerada uma das frotas mais modernas em operação no país.
A CREC (China Railway Engineering Corporation) foi considerada a quinta maior empresa da China, sendo responsável por construir 90% de todas as ferrovias eletrificadas do país e 60% da malha ferroviária total com projetos que vão de metrôs tradicionais até trens de alta velocidade.
Espanhóis da Acciona fora?
Segundo fontes da CNN, a Acciona, um dos grupos cotados a participar do certame, poderia ter desistido do processo. Atualmente a empresa espanhola encabeça o projeto da Linha 6-Laranja.
A empresa tem sido bem sucedida na implantação do novo ramal metroviário e demonstrou uma capacidade rara em contornar adversidades, como ocorreu com a inundação dos túneis após um rompimento de um interceptor de esgoto há três anos.
Sua ausência certamente será sentida no leilão já que os rumores são de apenas dois participantes.
A outra concorrente praticamente certa é justamente a CCR, que tem amealhado as principais concessões sobre trilhos no país.
A empresa teria se aliado a Alstom, fabricante de trens da França, além de demais investidores financeiros.
Critérios de seleção
Diferentemente de todos os leilões realizados anteriormente, a concessão patrocinada do TIC e Linha 7-Rubi será realizada em um formato diferente. Não será necessário realizar uma oferta de alto valor para arrematar as linhas.
A escolha será feito sobre os descontos ofertados na contraprestação pecuniária, com valor máximo de R$ 7,6 bilhões. A segunda etapa, se houver, será o desconto no aporte público, que será de no máximo R$ 8,5 bilhões.
Disputa acirrada
Ao se aliar com os chineses, o Grupo Comporte adquire a experiência necessária para lidar com um empreendimento de alta complexidade. Neste caso especial, a expertise conta como fator primordial para baratear o custo das obras.
A CRRC também é uma empresa que consegue oferecer trens de alta qualidade a preços baixos, haja vista a última licitação de trens realizada na CPTM. Para a CCR deverá ser seu teste definitivo, onde enfrentará pela primeira vez empresas de nível global.
O leilão do Trem Intercidades Eixo Norte está marcado para 29 de fevereiro.
Toda a minha torcida contra o monopólio da CCR.
Queria poder dizer que existe concorrência saudável nesse caso, mas é evidente que não. A ViaMobilidade, tempos atrás, já foi escolhida como detentora do monopólio (entenda-se 50% + 1 de participação no mercado) dos trilhos da grande São Paulo e isso não mudará do dia pra noite. Isso porque todas concessões feitas apontaram e continuam apontando para esta direção. A concorrência – representada pela LinhaUni na linha 6 – não alterou esse quadro e nem vai alterar, porque se qualquer nova rodada de concessão abrir essa possibildade, CERTAMENTE a ViaMobilidade vencerá a concessão e tudo continuará como está. E é exatamente por isso que a ViaMobilidade vencerá a primeira e a segunda rodadas de concessão dos trens intercidades. E a concorrência que lute pela terceira para assumir uma posição minoritária no sistema, bem como aconteceu no Metrô. Quem viver, verá.
PEOPLE MOVE = 200 PESSOAS
como é que um People move , vai do aeroporto para Tietê? e pasmem !!! aí vai pro campo de Marte??!!
só cabe 200 pessoas , não é monotrilho, é num aeromóvel… que locura esse comentários tamanhO DEVANEIO…
não existe caminho, demanda, projeto, nada…
campo de Marte é um aeroporto particular de. helicóptero, imagina a pessoa indo de people mover , vindo de Nova York, Paris , kkkk pra descer no campo de Marte kkkk pra pegar o helicóptero sentido Alphaville kkkkk plmds!!!!
CCR e Comporte, o sujo e o mal lavado mas já tá bom de CCR e seu monopólio, o Comporte até que está legal em BH
depois que o governo arreganhou as pernas oferecendo um caminhão de dinheiro para quem levar a concessão …
esses são os “investimentos” que o governador traz para SP. vender o patrimônio público com dinheiro público. tipo vender a Sabesp e usar o dinheiro da venda para subsidiar o preço da tarifa. é vender a vaca e depois ficar comprando o leite. trazer desenvolvimento de tecnologia, novas empresas, investimentos em estudo e pesquisa, nada. o negócio do governador é ser o corretor do estado. esses “investimentos” nada mais são que um empréstimo com juros abusivos.
por trás de toda “beleza” que essas noticias de jornais trazem, como se fossem a salvação da lavoura, temos um desastre governamental que será relegado para gerações futuras. já estamos vivendo isso hoje com a politica do PSDB de 28 anos de governo, onde quase tudo foi vendido, a educação, saúde e segurança estão cada dia mais sofríveis, as escolas estaduais são as piores em nível de qualidade, a segurança pública idem, a pobreza e miséria cada vez pior. empregos cada vez mais precarizados, famílias inteiras morando nas ruas em vários cantos da cidade. essa politica de “estado mínimo” já foi provado que não deu certo para a população, só dá certo para uma elite que cada dia mais concentra a renda e toma conta do dinheiro público, onde nós contribuintes trabalhamos para enriquecer o bolso dessa gente.
Chega de monopólio , é hora e vez da Comporte,, antes ter uma única concessão do que ter várias e a qualidade a desejar .
OPINIÃO & OPINIÃO
Finalmente o Projeto do TREM de alta velocidade interligando as principais Cidades do Estado de São Paulo, deverá sair do papel.
É importante também fazer o Monotrilho que irá operar no Aeroporto de Guarulhos, poder chegar até a Estação Rodoviária do Tiete/ Metro e ao Aeroporto do Campo de Marte, garantindo realmente a mobilidade necessária para os Passageiros que embarcam e desembarcam no Aeroporto Internacional Cumbica.
O People Mover não aguentar a demanda que seria gerada se fosse levado para fora do Aeroporto, é uma linha feita para rodar apenas dentro do aeroporto, já para conectar a Rodoviária Tietê com o Aeroporto de Guarulhos teria que seria uma linha nova com uma modal mais apropriada para a sua demanda.
Nao me importa quem ganhar
que vença a melhor empresa!
O que eu quero é os projetos saindo do papel!
Espero que a Comporte ganhe, principalmente para quebrar o monopólio da CCR e precisamos da experiência chinesa para operação de linhas ferroviárias para melhorar as empresas brasileiras do setor ferroviário.
Quem tá torcendo pelo Constantino , aconselho a perguntar para quem utiliza o VLT de santos operação pela empresa comoporte .
quando eu estava na FEPASA o futuro era o TGV,
tecnologia dos anos 70, será que não surgiu nada melhor até hoje ?, Por exemplo Maglev, até a UFRJ tem projeto Maglev em funcionamento, mas o lobby TGV não cede.
Os atuais gestores querem impor um TIC utilizando as mesmas linhas saturadas em relação aos Trens Metropolitanos, ao invés de se criar novas linhas utilizando neste caso o canteiro central neste caso da rodovia dos Bandeirantes sem consultar os usuários em detrimento do “Serviço-710” que conta com ampla aprovação pelos usuários, lembrando que as demandas para o TIC até Campinas estimadas foram para somente após 2040 e não após sua implantação em 2024, com 49 mil /dia /ano/12 milhões de passageiros ou ainda mais longe 2050 com 59 mil /dia /ano ou 13 milhões de passageiros, desta forma tem-se a justificativa perfeita por conta de uma manipulação farsante por parte dos governantes de previsão comprovadamente superavaliada das demandas, ou seja; muito menor que ela realmente terá lembrando para efeito comparativo que a Linha Metropolitana 13-Jade possui demanda de ~15 mil/dia.
É nesta formula a exemplo que no entendimento de alguns “experts” com comprovada manipulação por parte do EIA, todas as linhas entregues para concessão por terem sido “incompletas” como as 4, 5, 8 e 9 devem permanentemente receber aportes financeiros robustos permanentes do Estado com risco ZERO neste cambalacho perfeito que seguindo as estimativas de demanda que comprovadamente foram superestimadas.
O transporte ferroviário sempre será um monopólio natural do estado, não importa quem o opere.