A inauguração da longamente aguardada estação Vila Sônia deverá ocorrer um pouco mais tarde do que se esperava. Antes prevista para janeiro, a futura estação terminal da Linha 4-Amarela deverá ficar pronta apenas em março, quando o Metrô prevê repassá-la à concessionária ViaQuatro, segundo informação da companhia.
Como havia adiantado o secretário Alexandre Baldy em webinar da Revista Ferroviária na semana passada, os trabalhos estavam sendo afetados por dificuldades com fornecedores estrangeiros por conta da pandemia do coronavírus. O responsável pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos, no entanto, afirmou na ocasião que uma reunião ocorreria em agosto para definir se haveria ou não a postergação do cronograma.
Apesar de a informação ser oficial, o presidente do Metrô, Silvani Pereira, afirmou nesta terça-feira a um seguidor no Instagram que a previsão de conclusão da obra continua como dezembro, mas voltou a deixar em aberto o mês de inauguração, apenas citando o primeiro semestre de 2021.
Demanda de passageiros elevada
Em imagens recentes das obras, é possível notar que há ainda várias áreas da estação com obras civis brutas ainda não concluídas. As bases onde serão assentados os trilhos já estão em fase final de preparo em parte dos túneis. Vídeo publicado nesta quinta-feira pela STM faz percurso do passageiro desde a superfície e revela como serão as plataformas da estação (veja no final).
Vila Sônia irá prolongar a Linha 4-Amarela em cerca de 1.400 metros e aproximá-la um pouco mais de regiões populosas e carentes de transporte de qualidade, algo que já teve um ganho imenso após a abertura da estação São Paulo-Morumbi. Até então, os usuários que pretendiam utilizar o ramal precisavam ir até a estação Butantã, pouco antes da região da Marginal Pinheiros.
A inauguração da estação deverá fazer com que a Linha 4-Amarela se aproxime de um milhão de passageiros por dia. Segundo o Metrô, a nova parada, que deve receber várias linhas de ônibus da região por conta de um imenso terminal também em finalização, terá um movimento em dias úteis de nada menos que 86.620 pessoas, ou mais do que o estádio do Morumbi lotado. Isso fará dela a mais movimentada da linha quando se exclui as estações conectadas a outros ramais.
Ola´ Sr.Ricardo e amigos participantes
Bem eu já esperava que isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde, o pouco de chance que havia para este ano residia no fato de que mesmo incompleta a estação poderia alavancar eleitoralmente os candidatos do partido do governador como já tinha acontecido na estação São Paulo – Morumbi . Para nós da região isso não vai mudar muita coisa uma vez que a maior preocupação de todos aqui é com o destino das linhas de ônibus urbanas e suburbanas e antes mesmo que isso possa acontecer o Prefeito Bruno Covas já usou a caneta e cancelou varias linhas alegando superposição de trajetos com os ônibus da capital, entre elas duas linhas muito antigas a Jd. Monte Alegre – Pinheiros e a mais importante de todas a que ligava o bairro São Judas no Embu das Artes até a Estação Conceição do metrô. Ficou claro nas respostas evasivas da EMTU e SPTRANS para a população afetada que que está ocorrendo uma forte discordância entre elas. E tem outros municípios da grande São Paulo na mesma situação, prejudicando muita gente que usava apenas uma ou duas condução
Abraços a todos e fiquem com Deus
Gilberto
Linha sobreposta tem que cancelar mesmo. Isso deixa o sistema mais eficiente, reduz congestionamentos, e aumenta o número de passageiros transportados e a freqüência dos veículos. Baldeações são necessárias, mas sem elas o sistema não se expande.
Eu sou morador de Taboão da Serra mas queria que essa estação fosse cancelada. Ter uma estação de metrô é bom, porem eles estão removendo todas as linhas que vão para Pinheiros e Butantã. Sinceramente, é uma tristeza enorme esse terminal que fizeram. Só vai prejudicar mais ainda nós de Taboão da Serra e Embu das Artes tendo que pagar mais do nosso bolso.
lendo os comentarios dos colegas, só demonstra aquilo que já venho dizendo há algum tempo: o grande problema de mobilidade em SP sao os onibus. empresas que custam caro aos municipios e a STM, linhas sobrepostas, falta de integraçao com o sistema metroferroviario e com os onibus municipais, serviço precario, falta de concordancia entre as partes . se vc tivesse um sistema integrado, com linhas de onibus intermunicipais em total integraçao com as linha municipais e com o METRO e CPTM, garanto que o serviço seria muito melhor oferecido a populaçao, com custo menor e menos impacto em todos os sentidos