A expectativa do governo do estado em repassar para a iniciativa privada a gestão de três estações da Linha 11-Coral da CPTM em Mogi das Cruzes foi frustrada nesta quinta-feira (4), quando o leilão de concessão das paradas Mogi das Cruzes, Estudantes e Jundiapeba resultou ‘deserto’, o que no jargão do meio, significa que não houve interessados no projeto.
Em nota ao Oi Diário, a companhia informou que “o leilão de concessão das estações Mogi das Cruzes, Jundiapeba e Estudantes, na Linha 11-Coral da CPTM, ocorreu nesta quinta-feira (04/03), conforme previsto em edital, e não recebeu propostas”.
O projeto de concessão das três estações era considerado um modelo para o governo, a fim de reduzir custos e potencializar receitas. Em janeiro, quando divulgou o edital, o presidente da CPTM, Pedro Moro, afirmou que “A concessão das três estações para a iniciativa privada é um modelo inédito para o setor ferroviário de transportes de passageiros no Brasil. A iniciativa tem como um dos principais objetivos aumentar a participação das receitas não tarifárias no faturamento da companhia, com o propósito de elevar a capacidade de investimentos, oferecendo mais conforto e segurança aos passageiros da região do Alto Tietê”.
O projeto era estimado em R$ 140 mil, além de garantir o investimento de R$ 133,3 milhões nas três paradas durante cinco anos. O contrato de concessão previa 30 anos para exploração, administração e manutenção de áreas comerciais.
Além do pagamento inicial mínimo de R$ 750 mil, a CPTM pretendia receber mensalmente R$ 18.360 ou 0,7% da receita bruta, o que fosse maior. No ano passado, a companhia realizou um chamamento público para apresentar um anteprojeto para as três estações, mas nem esse estudo motivou os potenciais interessados a investir na licitação.
A CPTM reafirmou “seu desejo em buscar parceria com a iniciativa privada para que eles participem investindo nas estações e ambientes que são viáveis. A companhia irá reavaliar se licita novamente, inclusive com a possibilidade de reavaliar o edital”, disse na mesma nota.
133 milhões para explorar um espaço wue só transita pessoas em sua maioria de baixa renda….é muita grana, o modelo tem que ser revisto se fosse a metade do valorainda assim estaria muito caro
Privatizar essas estações com décadas de história na região do alto Tietê uma das melhores cidade de estado do sao Paulo iria trazer muitos benéficos pra cidade e população mogiana des que a novo gestão privada realmente tivesse esse interesse em melhorar a cidade e povo mais todos sabemos que não é essa a intenção pelo contrário iria sugar nosso cidade pra ter enormes lucros tipo a história de Israel quando ficou escravo no Egito com rei farao
EU FALEI FARAÓÓÓ
Lógico, as 4 estações de Mogi junto com a Antônio Gianetti Neto são as PIORES estações da Linha 11, estrutura antiga e precária, sem acessibilidade e nada de moderno. Quem vai querer isso?
Bem feito, esse partidinho quer acabar com o patrimônio público, se quisesse realmente beneficiar o povo já teria feito todas as melhorias que esse suposto amigo vai fazer já teria feito, dinheiro há, ou alguém acredita que a iniciativa privada vai investir de verdade, não vai, mas uma obrasinha cosmética pra dizer que fez alguma coisa e processo de gestão continua igual ao que o estado faria, com um agravante, os contratos são sempre leoninos e no fim.o povo ainda te pagar alguma diferença, com a desculpa de que não atingiu os números necessários e bla bla bla !
Arrecadar mais com o espaço da estação implica vender uma coxinha a vinte reais e uma coca cola a quinze, que nem aeroporto.
A conta não fecha, por isso ninguém se habilitou.
a questão nesse caso é simples. aluga o espaço para quem quiser explorar comercialmente sem atrelar a reforma , investimento ou mesmo um contrato longo de 30 anos, e esta receita entra para o caixa da companhia. o problema dessa gestão e desse partido é querer repassar tudo, essa gente tem medo ou não tem competência para gerir nada e quer repassar qualquer coisa que eles possam ter que administrar.