Há menos de dois meses no cargo, o secretário Rafael Benini, da nova pasta de Parcerias em Investimentos, criada pelo governador Tarcísio de Freitas, tem assumido compromissos complexos, além de escolhas difíceis, como priorizar a Linha 20-Rosa sobre a Linha 19-Celeste, em estágio mais avançado.
Com passagens peloa Artesp e pela estatal federal EPL, Benini tem a missão de buscar parceiros privados para tirar do papel os projetos de maior porte do governo estadual, entre eles o Trem Intercidades (TIC), que está sendo gestado há anos sem que uma licitação de qualquer um dos quatro serviços tenha sido lançada.
Essa situação deve mudar em breve, segundo ele. Na entrevista concedida à Revista Ferroviária, o secretário não apenas reafirmou que o edital do TIC Eixo Norte (São Paulo-Campinas) será lançado na segunda quinzena de março como deu até a data exata do leilão: 28 de novembro.
“Com o encerramento dos estudos, devemos publicar o edital na segunda quinzena de março. E como é um projeto inovador, o leilão já vai estar marcado para o dia 28 de novembro”, garantiu.
Com tempo de viagem entre Campinas e São Paulo calculado em 1 hora e 4 minutos (incluindo uma parada em Jundiaí), o Trem Intercidades pretende tirar veículos das rodovias Anhanguera e Bandeirantes, mas o projeto tem visto seu custo subir a cada avaliação. Se até o final do ano passado, imaginava-se um custo de implantação de R$ 9 bilhões, agora essa cifra atingiu cerca de R$12,5 bilhões.
Para bancar tamanho investimento, o governo Tarcísio de Freitas pretende fazer um aporte inicial de R$ 6 bilhões além de aportes anuais de R$ 500 milhões ao longo de 25 anos, explicou Benini.
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Diante do longo prazo de implantação, Benini revelou que o futuro concessionário passará a operar a Linha 7-Rubi (parte do pacote junto com o Trem Intermetropolitano) apenas seis meses depois de assinar o contrato. Trata-se de um período menor do que o estabelecido na concessão das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, de 210 dias. O curto tempo de transição foi apontado como um dos motivos para as dificuldades enfrentadas pela ViaMobilidade na operação dos ramais.
Para contornar essa situação, ele afirmou que o edital trará mudanças como permitir que o concessionário possa investir e participar da gestão já na fase de transição desde o primeiro dia.
Já sobre a necessidade de segregação das vias, sob responsabilidade de concessionárias de carga, Benini não vê chances de um descompasso com o TIC. Pelo acordo firmado com o governo federal, a MRS terá 10 anos para concluir as obras no trecho, ou seja, mais do que o prazo previsto para o serviço do TIC ter início (sete anos).
“Temos que considerar o seguinte: o termo aditivo da MRS já foi assinado no ano passado e a gente está falando de um leilão do TIC no dia 28 de novembro. Teremos dois meses para assinar todo o contrato, ou seja, deve acontecer no começo do ano que vem. A partir do momento em que assinamos o contrato, já se passaram dois anos da renovação da MRS. Então, o prazo para a implantação da MRS em relação ao TIC já cai para oito anos”, disse Benini.
Embora seja um projeto de grande porte, o governo diz ter mapeado o interesse de quatro grupos, que estão fazendo estudos e conversando com fabricantes de trens e bancos para financiamento. “São Paulo merece projetos grandes, que resolvam realmente o problema, que é uma viagem rápida entre Campinas e São Paulo. Por isso a decisão foi fazer o TIC”, disse.
não tem o menor sentido o governo do estado gastar esta fortuna toda para implementar um trem inter-cidades que não se paga de jeito nenhum e nunca seria bancado pela iniciativa privada ! seria muito melhor gastar esta fortuna em novas linhas de trem na região Metropolitana de Sao Paulo, com METRO e CPTM ! um absurdo este e os outros 3 projetos em estudo !
um absurdo é a região de campinas não ter um serviço de alta capacidade, nem um vlt pelo menos, vocês aí de são paulo precisam de mais linhas?sim, só que não desmereçam as outras regiões só porque a sua não tem
Esse trem intercidades pode demorar um século pra ser construido, compensa muito mais fazer outras linhas de metrô e trem.
Quanto mais opções de transporte regional, ótimo. Mas esse TIC não vai resolver a vida de ninguém, é só mais um pretexto pra entregar uma linha da CPTM.
Vamos estatizar os investimentos e privatizar os lucros, simples assim,
Será que os donos da Cometa e outras cias de ônibus,irão deixar?
O quê está mais fácil de acontecer?
A vinda de extraterrestres na Terra?
Ou este trem regional sair do papel?
kkkkkkkkkkk!!!!
Espero que este trem intercidades não venha extinguir o serviço de trens metropolitanos entre Jundiaí e Rio Grande da Serra, serviço 710 da CPTM.
Isso já está bem claro. Assim que a linha 7 for entregue adeus serviço 710.
Pessoal demora 30+++ anos para fazer um simplesmente uma linha de metrô pessado exemplo L4 .
So faltou falar o mais importante: qual vai ser o preço da passagem?? Atualmente uma viagem dessas de ônibus dura 2h e custa 30 reais
Se é o governo que vai fazer a maioria dos aportes financeiros, então qual a necessidade de concessão?
Esses caras deveriam ser todos presos. O que fazem com o nosso dinheiro não é brincadeira