Fundamental para concluir obras abandonadas pelo consórcio Monotrilho Integração, além de outros serviços complementares nas estações e pátio de manutenção, a licitação de número 10014517 publicada pelo Metrô de São Paulo teve a sessão pública adiada por duas semanas.
Prevista originalmente para o dia 2 de agosto, a sessão onde serão recebidas as propostas das interessadas foi remarcada para 16 de agosto. A justificativa foi a necessidade de esclarecer dúvidas das empresas que procuraram a companhia. Essas dúvidas serão respondidas no dia 31 de julho, explicou o Metrô.
O edital havia sido divulgado no dia 24 de maio após o Metrô ter rescindido contrato com o consórcio Monotrilho Integração, que deveria ter concluído a instalação das vias, sistemas e trens de monotrilho. Mas há vários anos, as empresas não cumpriam o cronograma e reclamavam por atualização nos preços.
Depois de várias tentativas de acordo na gestão anterior, o governo Doria decidiu rescindir o contrato e relicitar o que falta. Nessa mudança de postura, o Metrô preferiu dividir a licitação, contratando uma empresa ou consórcio para as obras civis e outra para os trens e sistemas. Esse segundo edital foi divulgado nas últimas semanas.
Apesar do atraso, a parte civil ainda está mais adiantada que a de sistemas e por isso não deverá afetar a previsão informal de inaugurar o ramal em 2022.
Talvez ainda vai demorar até o metrô reconhecer que essa linha jamais deveria ter sido construída acima da superfície na congestionada região do aeroporto de Congonhas. Deveria ser subterrânea naquele trecho.