Licitação de 44 trens para o Metrô é marcada para 30 de setembro

Concorrência internacional que fornecerá novas composições para extensão da Linha 2-Verde foi suspensa após erros no edital
Frota da Linha 2-Verde deverá ser incrementada (Jean Carlos)
Frota da Linha 2-Verde deverá ser incrementada (Jean Carlos)

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) remarcou a sessão pública para entrega de propostas para a fabricação de 44 trens para o Metrô. O certame ocorrerá no dia 30 de setembro nas dependências da companhia.

A concorrência internacional foi lançada pelo governo em dezembro de 2023 após anos de estudos e é necessária para reforçar a frota de composições que irão operar na extensão da Linha 2-Verde, prevista para ser entregue entre 2026 e 2027.

O plano é que 22 sejam alocados no ramal e os demais 22, distribuídos nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha.

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A sessão pública deveria ter ocorrido em 21 de março, mas foi suspensa pela STM três dias antes após vários potenciais interessados apontarem erros no edital.

Um deles tornava a participação de fabricantes estrangeiros praticamente impossível já que havia um prazo inviável para que a empresa conseguisse um registro no BNDES, banco de fomento que financiará a aquisição.

A revisão dos questionamentos levou a comissão de licitação a prever que um edital revisado seria publicado nos meses seguintes. Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, essa versão estará disponível aos interessados a partir  desta segunda-feira.

Trens da Linha 2 também não terão cabine
Trens da Linha 2 também não terão cabine (Jean Carlos)

Trem mais moderno do Metrô

A encomenda 44 trens deverá marcar uma mudança bastante profunda na tecnologia usada nas três linhas mais antigas do Metrô. Segundo o edital, essas composições terão que contar com aspectos hoje inexistentes em trens convencionais da companhia.

Entre elas estão a passagem livre entre trens, ausência de cabine de comando, operação por nível de automação GA4, e um sistema de monitoramente de manutenção em tempo real, entre outros.

É esperado que ocorra uma grande disputa pelo contrato já que a indústria ferroviária instalada no país está sem grandes encomendas. Apenas a Alstom possui um ocupação significativa da sua fábrica em Taubaté, onde são produzidos os trens das linhas 6-Laranja, 8-Diamante e 9-Esmeralda, além de contratos no exterior.

A CAF e a Rotem, por exemplo, não fornecem trens no país há vários anos, em meio a pedidos vencidos por grupos estrangeiros como a CRRC (trens do Metrô de BH e possivelmente do TIC Eixo Norte).

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3 comments
    1. Frota H é composta por trens da CAF, mas acredito que uma frota da CRRC realmente seria uma boa opção, pela qualidade apresentada nos trens.

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