O projeto do Trem Intercidades (TIC) entre São Paulo e Campinas continua a sofrer atrasos em seu cronograma e pode ser licitado apenas em 2022 se pontos-chave do edital não forem resolvidos nos próximos meses. Após promessa do secretário Alexandre Baldy (Transportes de Metropolitanos) de realizar a consulta pública do edital até o final do ano passado não ter sido cumprida, a concessão também depende da renovação do contrato do governo federal com a MRS, que é responsável pelo trecho entre Jundiaí e Campinas e fará a segregação das vias, necessária para comportar os trens de carga e os serviços expresso e parador do TIC (além da Linha 7-Rubi).
Segundo entrevista de Guilherme Mello, presidente da MRS, ao jornal Valor Econômico na semana passada, a renovação do contrato da concessão de transporte de cargas deverá ser assinada até o terceiro trimestre. No momento, o projeto está sendo finalizado antes de ser enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU), que analisará se a proposta atende à legislação vigente. A companhia deverá investir cerca de R$ 7,5 bilhões para ter a concessão estendida por mais 30 anos.
Entre os investimentos estão a segregação das vias por onde hoje passam as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, de forma que os trens de carga possam circular separados em mais de 90 km de trilhos. Apenas um trecho de 8 km entre as estações Barra Funda e Brás continuará compartilhando vias com a CPTM, mas a empresa acredita que os benefícios para ambas será imenso, ampliando o transporte de cargas e permitindo mais viagens para passageiros.
Uma das principais obras previstas é um túnel de 2 km na região de Botojuru além da implantação de um novo terminal de carga na Mooca. Não há detalhes sobre prazos de execução dessas intervenções por enquanto, mas algumas são cruciais para permitir que o Trem Intercidades possa funcionar como planejado, realizando viagens entre São Paulo e Campinas em uma hora.
De acordo com o executivo da MRS, a obra será complexa por ter de ser realizada em meio à operação das linhas da CPTM. Ele afirmou também que os trabalhos deverão ocorrer nas madrugadas e aos fins de semana para não afetar os passageiros que usam os ramais.
Segurança jurídica
Se for assinado no segundo semestre, o contrato de concessão da MRS fornecerá maior clareza para a licitação do Trem Intercidades, trazendo segurança jurídica quanto aos prazos de intervenções nas vias e também o que será incluído nesse escopo. Por isso parece muito difícil que o governo do estado avance com o certame antes que esse aspecto seja resolvido. Há que se considerar ainda que o processo possa atrasar mais já que originalmente era previsto para 2019.
Ou seja, é provável que a modelagem final só ocorra após o contrato da MRS ser analisado. Se não houver imprevistos, o leilão poderia ocorrer no início de 2022, abrindo a possibilidade de a assinatura da concessão ser realizada em meados do ano que vem. A implantação poderia começar pelo trecho Jundiaí-Campinas, cuja concessionária de carga, a Rumo, já celebrou a renovação do contrato com o governo federal, além de se tratar de um trecho sem operação de passageiros.
Até lá, no entanto, o governo ainda precisa apresentar o projeto ao Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (CDPED) antes de abrir a consulta pública. É esperado que isso ocorra ainda neste trimestre. O edital então passará por um período em que receberá sugestões públicas antes de ser finalizado. Nesse intervalo, os detalhes da concessão da MRS e os investimentos prometidos também deverão se tornar públicos, trazendo luz à proposta, que envolve a concessão conjunta da Linha 7-Rubi, do Trem Intercidades e do serviço Intermetropolitano entre Francisco Morato e Campinas.
Vale lembrar que a atual administração está às voltas com outra concessão importante, a das linhas 8 e 9 da CPTM, e que deve servir como termômetro para o TIC. O leilão tem previsão de ocorrer em 2 de março.
Isso dai não vai sair. Já estou cantando essa bola faz tempo. Uma coisa é voce pegar obra pronta como as linhas da CCR. Outra coisa é vc investir 7 bilhões num trem intercidades que alem de concorrer com os carros e o ônibus, ainda tem gargalo com trem metropolitano e cargueiro. E de brinde assume a problemática linha 7. Ninguém quer uma bucha dessas e o estado nao tem dinheiro para manter o equilíbrio financeiro do contrato . Não é mamao com açúcar igual a linha4, 5 e 8/9.
Vc na verdade tá é torcendo contra porq vive criticando tudo oq é contra o seu político ideológico pois não é a primeira vez q aparece com comentarios sempre do contra e pessimistas, além é claro de sempre aparecer criticaando a iniciativa privada tanto aqui quanto no SSC.
Sou realista. Sobre ser contra iniciativa privada, no dia que os contratos deixarem de ser mamão com açúcar e alguém investir dinheiro do bolso assumindo os riscos, eu apoio. Do contrário, continuarei questionando. Me criticar é fácil, difícil é apontar argumentos. E não faço a mínima ideia do que é ssc
Esse Doriana é mentiroso e trapaceiro, assim como toda essa corja do PSDB.
Surpresa 0 na notícia, era mais do que óbvio que tal promessa não passaria de mais de uma jogada do Gestor Marketeiro. é muito provável que nunca teremos mais uma ligação entre as regiões metropolitanas de Campinas e SP, o que é um absurdo sem tamanho.
Trens Metropolitanos sempre devem ser prioritários em relação aos TIC -Trens Intercidades, pois comprovadamente beneficiam um número expressivamente maior de usuários diariamente, esta importantíssima constatação deve ser levada em conta nos planejamentos do Plano Diretor e antes de se fazer quaisquer concessões precipitadas, para demonstrar isto vejamos os números;
De acordo com dados da própria CPTM, foram as seguintes as demandas mensais das Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa no ano de 2020;
Fevereiro (antes da pandemia) – Linha 7- ~7.700 mil , linha 10- ~7600 mil, ficando comprovado que não existe praticamente diferenças entre elas.
As estimativas de demanda é de que o Trem Intercidades até Campinas, atinja no máximo 15% deste total o que perfaz 305 mil.
Deveriam ser reunificadas as Linha 7-Rubi, e Linha 10-Turquesa (esta injustificável mutilação crescente foi após a criação da CPTM), a começar pelos sábados, domingos e feriados, com a remoção do Expresso ABC aos sábados, pois estas linhas sempre foram uma só como eram no passado com terminais em Francisco Morato / Pirituba, e Mauá / Rio Grande da Serra, a prioridade da reconstrução das Estações Lapa e Água Branca da futura Linha 6-Laranja do Metrô, Estação Bom Retiro, Nova Luz e Pari e a remoção dos cargueiros, esta reversão será perfeitamente viável também nos dias úteis, os gestores tem que entender que o investimento deve ser voltado para a construção e reforma das estações e não na troca de trens, embora a implantação de um sistema de sinalização seja um avanço, o CBTC (Communications Based Train Control), permite a redução no intervalo da linha com o consequente acréscimo de mais trens na operação, porém insuficiente, da mesma forma como a simples substituição dos trens como vem ocorrendo, e sempre dando prioridade para as linhas de maior demanda.
Da mesma forma considero um retrocesso utilizar locomotivas a biodiesel como propôs um dos planejadores que durante entrevista a rádio Jovem Pan em julho de 2019, o vice-governador do estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, afirmou que o projeto de trem intercidades seria atendido por composições movidas a biodiesel. E também o reconduzido secretário dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, já havia relatado a intenção de usar a tecnologia em sua conta no Instagram, para cobrir este trecho do TIC-Trem intercidades até Campinas, que no passado já era eletrificado em 3kVcc e que foi destruído pelos gestores que estão a no mínimo 26 anos no poder.
O TIC é real assim como o TAV, veja que viagem rápida ele faz entre Campinas e Rio de Janeiro. Que paisagens mais belas em nossas janelas. O que gosto mesmo, é da extensão da Maria fumaça até o Taquaral, o trem vem mais rápido que o TAV. Por isso que sou usuário assíduo do TIC, todo dia vou dá Estação Central de Campinas para a Estação da Luz em Sair Paulo e nos de semana vou para o Rio de TAV. É Tic-Tav piui……kkkkkk
A MRS tem um galpão na linha 7 Rubi, até hoje desde quando foi desativado a Grossa, o galpão serve pra pessoas de rua, traficante, usuário de drogas e Cachaceiro, fora quem usa a linha 7 é Assaltado e até ameaça de morte. A Estação de Jundiaí está passando por Reforma por Exigência do Ministério Público. Porque o Governo desde Alkman disse que iria colocar o trem Expresso Jundiai e Estação da Luz, Falar é fácil mas fãzer e ter Verbas é outra Coisa. Ficam falando Merda esses Políticos de Araque. Gala menos e faz mais. Essa linha 7 que vai até o Brás Vira e mexe dá problemas, se estes problemas vocês não Resolvem ainda dizem que trem vai sair da Luz até Campinas, agora Piracicaba. Conta outra vai ou se não vão empurrar Caminhão na descida.kkkk.
Nesse negócio de trens, o Brasil ainda está no tempo do Império do século 18..
querer fazer em pleno século 21 o q já deveria existir há muito tempo (e até existiu) realmente fica difícil, e caro!