Licitação para conclusão das obras da Linha 4-Amarela tem propostas divulgadas

Consórcio formado por construtoras brasileira e espanholas faz menor proposta, de R$ 850 milhões. Metrô ainda analisará propostas
Projeção da futura Estação São Paulo-Morumbi
Projeção da futura Estação São Paulo-Morumbi
Projeção da futura Estação São Paulo-Morumbi
Projeção da futura Estação São Paulo-Morumbi

Depois de vários adiamentos, a licitação para conclusão das obras da Linha 4-Amarela teve os envelopes com as propostas abertos nesta manhã (06). Foram dez consórcios participantes e o formado pela brasileira Construcap e as espanholas Copasa e Insignia fez a menor oferta, de R$ 849 milhões.

O certame teve a participação de várias empresas que hoje estão envolvidas nas investigações da Lava Jato como Odebrecht, Carioca, Camargo Côrrea, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez, ao contrário das licitações da semana passada da Linha 5.

Várias outras construtoras estrangeiras participaram da concorrência, incluindo a Salini Impregilo (Itália) e Power Construction Corporation (China).

Os valores propostas chegaram a R$ 1,3 bilhão, valor sugerido pelo grupo chinês. Agora o Metrô analisará as propostas e a documentação antes de homologar o vencedor.

Reprodução do documento que apresenta os valores oferecidos pelos participantes da
Reprodução do documento que apresenta os valores oferecidos pelos participantes da

Novas estações em 2017

Segundo o Metrô, assim que a ordem de serviço for emitida, o prazo de entrega das quatro estações restantes serão de 12 meses (Higienópolis-Mackenzie), 15 meses (Oscar Freire), 18 meses (São Paulo-Morumbi) e 36 meses (Vila Sônia). Caso sejam cumpridos os prazos, as duas primeiras estações devem ser entregues ainda em 2017 enquanto São Paulo-Morumbi ficaria para 2018 – Vila Sônia dificilmente será entregue nesta gestão do governo Alckmin.

Obras lentas

A segunda fase das obras da Linha 4 foram iniciadas em 2012 com prazos de conclusão até 2015. No entanto, o grupo ibérico Isolux Corsán Corvian entregou apenas uma estação, Fradique Coutinho, e acusou o Metrô de demorar a repassar projetos além de aumentar os custos das obras. O governo negou e rescindiu contrato com a empresa após os canteiros de obras esvaziados serem mostrados na imprensa no início de 2015.

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