Gradativamente, a Linha 15-Prata tem atraído e transportado mais passageiros no Metrô. Em abril, o ramal de monotrilho superou tanto a marca de usuários diários quanto no total de pessoas transportadas.
A média de usuários em dias úteis atingiu 133.000 pessoas, mil a mais do que em março, recorde anterior e quase 10 mil passageiros acima de abril de 2023.
Já o total de passageiros transportados no mês chegou a 3,36 milhões de pessoas, cerca de 100 mil a mais do que em agosto do ano passado, até então a melhor marca.
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Podem ter contribuído para isso a operação contínua entre Vila Prudente e Jardim Colonial, além de melhorias técnicas na sinalização e a oferta de mais trens após o retorno ao serviço de duas composições.
A Linha 15-Prata, no entanto, segue ainda longe da capacidade nominal já que faltam trens para isso. Outro limitador é que o Metrô ainda não incluiu a extensão operacional após Vila Prudente.
Com ela, as manobras dos trens de monotrilho poderá ser mais ágil, com o uso de ambas as plataformas para embarque e desembarque. Hoje a companhia faz as duas operações em apenas um lado da estação.
A área onde há um novo track-switch está pronta, aparentemente, porém, segue há meses sem utilidade.
Uma hipótese é que para incluí-la será necessário ter mais composições disponíveis. Isso só deverá acontecer com a chegada dos primeiros Innovia 300, fabricados na China em uma parceria entre a Alstom e a CRRC.
O Metrô, no entanto, não divulgou um prazo para que os primeiros trens de uma encomenda de 19 unidades cheguem ao Brasil.
Essa linha deveria ter sido feita com metro pesado, já está chegando na capacidade muito rapido.
Se ela fosse linha de metrô pesado, ela sequer teria saído do papel até hoje.
Pode ser. Porém levando-se em conta os muitos atrasos e os vultuosos aumentos dos custos nas obras, além das muitas e necessárias correções de projeto, o valor gasto na implantação dessa Linha já se aproxima do que teria sido investido em um metrô pesado. Contrariando totalmente o discurso inicial do governo à época, de que o monotrilho seria “bem mais rápido e barato de se implantar, e com a mesma capacidade do metrô convencional/pesado”.
O resto da história estamos todos assistindo até hoje.
O valor da obra do monotrilho está muito abaixo do valor da obra de um metrô subterrâneo.
Mesmo assim o valor gasto ainda está mto abaixo do metrô tradicional (que faria quarteirões inteiros serem desapropriados)
Além disso, a linha começou a ser construida em 2009 e em 2018 já estava em operação comercial full em São Mateus.
Mesmo com atrasos, levou menos de 10 anos para chegar a São Mateus. Se fosse metrô, estaria no papel ainda e a cidade não pode esperar mais.
Nem toda demanda é de metrô, até Toquio e Chonguing, cidades maiores que SP , tem linhas de monotrilho.
Com relação ao custo de construção: Vale lembrar que o metrô pesado, dependendo das regiões e das topografias no seu percurso, não precisa ser necessariamente todo em subterrâneo. Sendo que nos trechos construidos em superficie e/ou vias elevadas o custo/km de construção cai drasticamente. Já as questões de ruido e de interferência na paisagem podem ser equacionadas com uma arquitetura bem planejada, lembrando ainda que os trens de tecnologias atuais emitem bem menos ruido que os de antigamente.
Quanto à demanda já existente: Muito alta. Sendo que na região da Linha 15, além de São Mateus e Cidade Tiradentes, temos ainda as vizinhanças de Guaianazes, Ferraz de Vasconcelos, Mauá e Santo André, cujas demandas a CPTM já não dá conta de atender sozinha.
A linha 15 não é ramal.
É oq então?
É uma linha tronco. Se fosse ramal teria que sair de outra linha de monotrilho.
Ela era ramal da Linha 2…
Se a média de usuários em dias úteis atingiu 133 mil pessoas, porém segue longe da capacidade nominal já que faltam trens conforme afirmado no texto, por que não concluir até Tiradentes, uma vez que gastos com supervisão de estudo da Linha 16-Violeta cuja conclusão será para no mínimo daqui 30 anos?
Este episódio contradiz um lançamento de um projeto futurístico de Linha 16-Violeta concomitante em paralelo a Linha 15-Prata, após os gestores e planejadores do Metrô chegaram à conclusão lacônica de que a Linha 15-Prata de característica pendular não poderá se expandir além de Jacu Pêssego rumo a Leste sem que aja uma linha para dividir o fluxo, o lançamento desta linha não seria a admissão de forma velada que os planejadores não confiam na capacidade da Linha 15-Prata completa do Ipiranga até cidade Tiradentes!?
Um exemplo típico de um planejamento pífio por conta da alegação de aumento de uma demanda “imprevista” com o risco de colapsar o sistema, apesar das inumeráveis advertências na época da implantação de vários calculistas, em mais uma omissão dos arquitetos planejadores do Metrô de SP, demonstrando que estão pressionados politicamente ou completamente desfocados da realidade presente e despreparados para calcular a demanda e o bem estar dos passageiros reduzindo os transbordos e redução do tempo de viagem, além do dimensionamento das obras Metrô ferroviárias, principalmente quando se trata de integração de Linhas.
Leoni, lembre-se q o monotrilho é um modal de média capacidade, e a Cidade Tiradentes é um distrito q possui alta demanda, hj se vc pega em Jd. Colonial em Sapopemba já não entra mais ninguém…imagine se ele chegasse até a CT? É necessário outra lunha para dividir o fluxo.
Nenhum estudo feito nos últimos 30 anos apresentou Cidade Tiradentes com alta demanda.
A proposta da Linha 16 lá é meramente eleitoreira.
A Linha 15 – Prata foi projetada excepcionalmente para ser um modal de média/alta capacidade.
Esse é um projeto único que foi implantado considerando a demanda do eixo até São Mateus/Cidade Tiradentes.
E a linha ainda possui espaço para reduzir seus intervalos pela metade do que é hoje, graças a sinalização e sistemas de energia que estarão a disposição, faltando apenas mais trens.
Assim, dobra-se a oferta e diminui a lotação. Os intervalos de hoje no pico estão altos em relação as demais linhas de metrô, pq precisa ter mais trens e a area de manobra de V.Prudente pronta e operacional para agilizar o embarque/desembarque e a manobra dos trens pós estação, como já ocorre em Jardim Colonial
Mickey. Este sistema de Monotrilho da Linha 15-Prata de média capacidade foi apresentado e vendido como se fosse uma obra de engenharia simples, que em pouquíssimo tempo permitiria o início das operações. Do ponto de vista político isso seria o ideal, visto que uma linha de “Metrô pesado” demora no mínimo duas décadas para o início da operação pelo sistema brasileiro, e mais dez anos para ser concluída, mesmo com todo seu curso operando sem quaisquer percalços. Porém, além disso, não podemos ignorar o fato que a Linha 15 - Prata-SP foi um protótipo laboratório para a Bombardier, a qual alegasse possuir expertise nos setores aéreo ferroviário mas ainda dava os primeiros passos quando falamos de monotrilho do porte deste da Linha 15-Prata, tanto é que já declinou e repassou para a Alstom que também claudicou e repassou para uma empresa chinesa, atualmente além de possuírem várias composições avariadas prejudicando a operação ainda padecem por falta de sobressalentes e padronização com trens compatíveis no mercado, e os novos trens terão que ser compatíveis com os atuais, a ingenuidade e despreparo dos planejadores não previram isto!
Esta linha tem potencial de reduzir seus intervalos com sinalização e sistemas de energia compatíveis, necessitando acrescentar mais trens.