A Linha 15-Prata de monotrilho ficou entre 10h e 16h15 desta quarta-feira, 11, com o trecho entre as estações Vila Prudente e Camilo Haddad interditado após o que o Metrô chamou de “deslocamento de concreto” na via.
Segundo a companhia, a equipe de manutenção detectou a avaria no concreto após o horário de pico e por isso o ramal teve o trecho fechado para conserto do local e “prevenção de novos destacamentos”. Foi preciso desernegizar ambas as vias, por isso a companhia acionou 30 ônibus do serviço PAESE que circularam entre Vila Prudente e Vila União.
Os trens operaram apenas entre Jardim Colonial e Vila União, mas velocidade reduzida e maior tempo de espera. Às 16h15, o funcionamento voltou ao normal, explicou o Metrô em nota. “O descolamento de concreto foi corrigido e testes com trens foram feitos, possibilitando a liberação do trecho para a operação”, disse a companhia.
Desgaste de concreto
Embora não tenha sido explicado o que houve e qual local exato da interferência, as informações sugerem algum tipo de irregularidade de pequena monta no concreto. Assim como ocorre com trilhos convencionais, metálicos, é preciso realizar a recuperação da área de rolamento. A diferença está na forma como isso é feito. Em trilhos metálicos, qualquer trinca ou desgaste exige a troca por uma peça nova. No concreto, o trabalho envolve recuperar a própria via.
Um episódio que parece se assemelhar a esse ocorreu em setembro do ano passado quando a borda de uma emenda entre vigas-trilho se soltou. A equipe de manutenção do Metrô refez o trecho e a linha seguiu funcionando normalmente.
No entanto, o desgaste das estruturas de concreto da Linha 15-Prata chama a atenção pela frequência. Além da oscilação característica dos trens, causada pela superfície irregular, o problema com o equipamento run-flat, que provocou o rompimento de um pneu em fevereiro de 2020, preocupa. Na época, o Metrô contratou o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para realizar uma investigação a fim de esclarecer as causas do incidente, mas o laudo nunca foi tornado público.
O Consórcio Expresso Monotrilho Leste (CEML), que construiu as vias e forneceu os trens, é alvo de sindicâncias administrativas sobre o ocorrido, mas após quase três anos nenhuma punição foi divulgada.
Pq não fecha de vez e arruma, fica com essa palhaçada de uma estação pra outra. Vai adiantar do que
Ué, melhor afetar 5 pessoas do que 10. Kkkk