Linha 16-Violeta é aprovada: entenda o que acontece agora com o projeto de metrô

Autorização permitirá ao governo realizar o chamamento público para a elaboração de estudos da nova linha. Trecho prioritário deverá ser construído em oito anos com investimentos de R$ 24 bilhões
Linha 16-Violeta é aprovada em programa de parcerias (Jean Carlos)
Linha 16-Violeta é aprovada em programa de parcerias (Jean Carlos)

O governo do estado de São Paulo autorizou nesta terça-feira, 24, a inclusão do projeto da Linha 16-Violeta no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI-SP).

A qualificação do projeto é o sinal verde para que a nova linha de metrô, que ligará Oscar Freire até Abel Ferreira em sua primeira fase, saia de fato do papel.

Com a inclusão no PPI-SP o estado deverá avançar com os detalhamentos do projeto. Segundo a Agência SP, deverá ser realizado um chamamento público para a elaboração de um estudo de viabilidade.

Traçado da Linha 16-Violeta sugerido pela Acciona (Jean Carlos)
Traçado da Linha 16-Violeta sugerido pela Acciona (Jean Carlos)

Dentre dos estudos coletados será escolhida a melhor proposta que deverá servir de base para a modelagem de uma eventual Parceria Público-Privada (PPP).

O governo já adiantou alguns detalhes importantes do projeto. O custo para implantação do primeiro trecho (Oscar Freire-Abel Ferreira) deverá ser de R$ 24 bilhões.

O tempo para implantação será de oito anos com outros 22 anos destinados à exploração pela futura operadora. Cerca de 600 mil passageiros serão beneficiados por dia.

Projeto alterado

O projeto da Linha 16-Violeta foi concebido pelo Metrô de São Paulo. O projeto original ligaria Oscar Freire até Cidade Tiradentes em um prazo menor, apenas sete anos.

O projeto sofreu alterações em suas diretrizes na Manifestação de Interesse Privado enviada pela Acciona. Basicamente o trecho na região central foi levemente deslocado ao sul, da mesma forma como o trecho entre Paraíso e São Carlos, também afastado da extensão da Linha 6-Laranja.

Cronograma prévio de implantação da Linha 16 (CMSP)

A Linha 16-Violeta previa uma série de inovações tecnológicas como a adoção de uma tuneladora de grande diâmetro, gerando economia com desapropriações, uso de energia solar e empreendimentos associados.

Não se sabe se as inovações tecnológicas promovidas pelo projeto diretriz serão mantidas. O governo vê na proposta da Acciona, mesmo que simplificada, uma forma de aumentar a rede de transporte sobre trilhos de forma acelerada.

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13 comments
  1. Positivo para a cidade de São Paulo que uma empresa do porte da Acciona continue trabalhando na expansão do Metrô em São Paulo. O lado negativo é que o extremo da Zona Leste, que mais precisa de transporte de grande capacidade, terá ampliada suas estações somente na década de 2040, em relação a L16.

    1. Não existe nem mesmo a mais temota possibilidade de a construcao da linha começar por cid tiradentes.
      Nao adianta sonhar.
      Melhor um projeto que sai do papel e facilita a vida que um projeto mirabolante que nunca sai do papel.

    2. Concordo com você, pudemos perceber que a Acciona é uma empresa séria e focada na construção de uma linha de metrô, como está ocorrendo na construção da Linha 6-Laranja. Se a construção e operação da Linha 16-Violeta estiver com a Acciona, acredito que a construção será da mesma forma que a Linha 6, o governo poderia inclusive acelerar este processo, pois a zona Leste é a região que mais precisa de transporte de alta capacidade, além de que a Linha 16 aliviará a demanda extremamente saturada das Linhas 3-Vermelha e 11-Coral.

      1. Vai aliviar a linha verde e a prata também.
        Claramente, assim que chegar em Guarulhos, a linha verde vai estar completamente saturada. Imagine rla recebendo o fluxo de guarulhos e ZL e depois um tanto de gente da linha prata em Vila Prudente? O trecho mais “classico” dela seria o mais entupido de todos.
        Com a linha violeta, vai haver um alivio no fluxo em Analia Franco. As pessoas que vem de Guarulhos poderiam se transferir para a linha 16, que segue paralela a verde depois disso. A linha laranja tb vai ser uma bifurcação na 16 em Parque da Mooca. Basicamente, a linha 16 eh essencial pro bom funcionamento da linha verde e de todo o sistema na ZL. Sem ela vai fucar tudo entupido.

    1. Também, a linha vai somente pegar parte da demanda da L15 e L3 num trecho mto pequeno e levar ela pros mesmos lugares de sempre, e ainda ter conflito com a extensão da L19 com essa estação parque Ibirapuera q fica na vdd no ginásio e n no parque

  2. Sem entrar no mérito dessa questão, eu particularmente achei mais interessante o traçado da L16 (na região da Vila Mariana e Ibirapuera) da Acciona do que o do Metrô, pois o dela atende pontos de interesse como o Dante Pazzanese, além do Parque Ibirapuera, o mais movimentado da cidade.

    Só não sei se a conexão em Ana Rosa seria viável como em Paraíso.

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