A Linha 16-Violeta ganhou um enorme impulso desde agosto, quando a construtora espanhola Acciona declarou que estava interessada em assumir o projeto de construção e operação do ramal de metrô.
Desde então, ela tem vencido etapas e passou a fazer parte do programa de mobilidade sobre trilhos do governo do estado.
Atualmente, a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) abriu o projeto para que grupos privados possam realizar estudos preliminares sobre a melhor forma de tirá-lo do papel.
Esse processo deve ser concluído em 2025 e então a gestão atual decidirá como e quando leiloará a futura concessão.
Batizada como a “Linha dos Parques”, por ter um trajeto próximo a grandes áreas verdes da capital, a Linha 16-Violeta demonstra ter um grande potencial de transporte.
Em seu formato inicial, com 17 km e 16 estações, o ramal poderá transportar cerca de 18 milhões de passageiros por mês.
Movimento maior que as linhas 2-Verde e 4-Amarela
Se o número não lhe dá ideia clara do que representa, basta saber que isso é mais usuários do que passam atualmente pelas linhas 2-Verde e 4-Amarela – pouco mais de 17 milhões, segundo dados de agosto.
Mas vale lembrar que o projeto final da Linha 16 prevê 32 km e 25 estações, ligando a estação Oscar Freire à estação Cidade Tiradentes, no extremo leste de São Paulo.
A grande questão, contudo, é que, por mais que o assunto esteja em alta na mídia, o cenário para o novo ramal é bastante impreciso ainda.
Embora o governador Tarcísio de Freitas queira leiloar o projeto ainda em seu mandato, mesmo que isso ocorra, serão oito anos de obras antes que os primeiros trens circulem pelos trilhos.
Ou seja, estamos falando de meados de 2035 em um cenário em que não há atrasos ou imprevistos. Até lá, resta saber se a demanda mudará também.
hoje (nov24) imagino que 2025 já seria possível leiloar, e iniciar as obras, não só trecho oscar-abel e sim , no mínimo 3 trechos ao mesmo tempo…
trecho1: Oscar L16 , sentido Anália L16,
trecho2: Anália L16 , sentido Tiradentes L16,
trecho3: Tiradentes L16 , sentido Anália L16,
são adensamento totalmente diferentes, com trechos “fáceis” de construção, (por exemplo Pêssego L15 e Pátio Pessego L15, estão sendo construídos , sem conexão nenhuma com Colonial), e, trechos complexos.
Mas o GESP/metrô, todo sistema de engenharia Brasil, trabalhadores, e verba: temos! … É PRECISO URGÊNCIA nas soluções de mobilidade em SP. Se não vamos chegar ano 2050, pensando ainda em Bonsucesso L13…
precisamos de AGILIDADE!!!