Os projetos dos monotrilhos do Metrô devem passar por várias revisões nos próximos anos, reconheceu o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni. Em entrevista à revista Brasil Engenharia, ele reconheceu que as linhas precisarão passar por várias modificações para corrigr erros iniciais: “temos que corrigir alguns projetos, como o dos monotrilhos”, disse Pelissioni.
Uma das possibilidades é a concessão das Linhas 15 e 17 para que um ente privado as opere e também construa as próximas fases da obra, hoje suspensas por falta de recursos. Mas a novidade é que a Linha 17-Ouro pode entrar no pacote de concessão da Linha 5-Lilás, a primeira que o governo do estado pretende repassar a operação para a iniciativa privada.
“O governo, por meio de seu comitê de PPP, é que vai estudar isso”, explica. A ideia é que, caso seja viável concedê-las, o setor privado poderia assumir novos investimentos.
Sobre a obra do trecho atual, o secretário citou o pátio como “ponto crítico”. Construído sobre o piscinão localizado no final da avenida Roberto Marinho, o futuro pátio da Linha 17 exigiu a cravação de mil estacas e uma estrutura elevada com dois andares para manutenção dos trens.
Clodoaldo também revelou que será preciso licitar uma nova obra na linha, para construção de uma estação maior e mais integrada entre a Linha 9-Esmeralda e o monotrilho. No projeto original, seria construída uma pequena estação ao lado da atual da CPTM, mas o Metrô chegou à conclusão que o adensamento da região, com inúmeros prédios comerciais, deve aumentar a demanda de passageiros, o que exigirá uma nova parada, ao sul da atual. A licitação deve ser lançada nos próximos meses.