Normalmente fonte de notícias ruins, a Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo viu surgir duas informações positivas nos últimos dias. O ramal de monotrilho na Zona Sul tem como meta de inauguração o ano de 2026, após vários adiamentos e problemas.
Mas, ao que tudo indica, os contratos em andamento estão avançando. Um deles, o de sistemas, que envolve a produção dos 14 trens de monotrilho, recentemente viu seu primeiro aparelho de mudança de via ser entregue no Pátio Água Espraiada.
Agora, a BYD SkyRail, empresa responsável pelo contrato, está se preparando para enviar ao Brasil o primeiro lote de portas de plataforma (PSD). E o trabalho está sendo feito de forma remota, com equipes na China, onde são fabricadas e testadas, e pessoal em nosso país, checando o cumprinento das metas.
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Segundo informações não oficiais, foram realizadas inspeções em equipamentos como painéis de controle central e de suprimento de energia além do mecanismo de acionamento das portas em outubro. A própria BYD celebrou o fato de ter atingido recentemente 1 milhão de ciclos de operação com o protótipo das portas.
O estágio atingido permite que a BYD possa despachar o primeiro lote para o Brasil, a princípio ainda em 2023, para ser instalado em uma das oito estações da fase prioritária da Linha 17.
Energia emprestada da Linha 5-Lilás
Outro contrato, de alimentação elétrica, também trouxe novidades. Uma suposta subcontratada do Consórcio Ferreira Guedes Adtranz está executando a montagem das estruturas que suportarão os cabos do sistema de energia elétrica e telecom da Linha 17 a partir da Linha 5-Lilás.
O trabalho é feito nos túneis do ramal de metrô convencional que, sugere-se, fornecerá energia elétrica para o monotrilho em um primeiro momento. Isso porque o projeto prevê uma ligação entre a Subestação Bandeirantes direto com a Linha 17 na altura da futura estação Brooklin Paulista.
Possivelmente, nos primeiros meses de testes e funcionamento assistido, a Linha 17-Ouro pode utilizar energia oriunda da Linha 5, algo que ocorreu com a Linha 15-Prata – ela dependeu da alimentação via Linha 2-Verde até concluir sua própria rede de fornecimento.
Me surpreenderá se essas portas não começarem a ser instaladas na estação Morumbi, já concluída.
Mas muito provavelmente sera isso mesmo que vai acontecer.
uma das maiores vergonhas e descaso com o dinheiro público. 10 anos de atraso e caos para quem mora perto.
Que ridículo esse novo trem, a cada modelo se tira mais os bancos dos vagões, depois reclamam dos passeiros sentarem no chão, mas é claro né, quanto menos passageiros sentado cabem mais passageiros em pé.
Ridículo!