O governo do estado publicou nesta sexta-feira, 21, um Projeto de Lei que busca autorizar a contratação de empréstimos de até R$ 2,72 bilhões para a extensão da Linha 5-Lilás até o Jardim Ângela.
O PL 125/25 precisa agora da aprovação da Assembléia Legislativa, porém, o governo Tarcísio conta com maioria e deve obter o aval sem dificuldades.
A maior parte dos recursos será oriundo de um financiamento pela Caixa Econômica Federal (R$ 1,7 bilhão), dentro do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal.
Como revelou o MetrôCPTM, a extensão da Linha 5-Lilás, com duas estações (Comendador Sant’anna e Jardim Ângela, será maior do que antes previsto.
Em vez de 4,3 km serão 4,9 km em virtude do fim da parceria da ViaMobilidade com a Prefeitura de São Paulo.
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O novo trajeto será feito na maior parte por via subterrânea para evitar grandes desapropriações.
A mudança de projeto também deixou a estação Comendador Sant’anna no nível da superfície enquanto Jardim Ângela será mais profunda. Serão três poços de ventilação em toda a extensão.
O custo antes estimado pelo governo era de R$ 3,4 bilhões, mas a revisão do projeto pode mudar esse valor. O plano é que as obras tenham início no segundo trimestre e a expansão seja concluída em 2029.
Parceria da prefeitura de São Paulo com.a vis mobilidade ??? que parceria ? quando que essa prefeitura ajudou as pessoas que se utilizam da linha 5 lilás ???
Basicamente a linha seria construída em paralelo com a extensão da Avenida Carlos Caldeira Filho até a região do Jd. Ângela, daí a parceria…
Para a iniciativa privada, todos os benefícios, financiamentos e perdões de multas, convertendo em investimentos que já estão nos certames, então as concessionárias teriam que fazer, de qualquer forma.
Para o setor público, que transporta muito mais com muito menos, NADA!!!
Quando sai algum centavo, grita aos quatro ventos que o setor é dependente do governo, coisa que não seria se não fosse os contratos leoninos de concessão das linhas.
Concessão, porque até agora, salvo a linha 6 ainda em andamento, a iniciativa privada não construiu nada com os próprios recursos.
Apenas recebeu quase de graça as linhas públicas com tarifas e isenções que nem um pai faria para um filho.
Vai sair todas as outras estações em planejamento menos essa , região mais atrasada de São Paulo onde tudo é difícil!
Muito dinheiro para pouco benefício. E, mesmo com cortes e simplificações, o projeto pode ficar ainda mais caro.
Gastar mais de R$ 3 bilhões em duas estações para transportar 110 mil pessoas é um desperdício de recursos. Com esse valor, o governo de São Paulo está implantando a Linha 15 do monotrilho (com 14 km e 11 estações).