O governo do estado e a ViaMobilidade assinaram nesta sexta-feira, 21, o terceiro aditivo contratual da concessão das linhas 5-Lilás e 17-Ouro. A novidade nesta emenda é a inclusão de um aporte para a conclusão do projeto executivo, estudos ambientais e mapeamento de desapropriações para levar a Linha 5-Lilás até o Jardim Ângela.
Ao que tudo indica, o teor do aditivo é semelhante ao assinado pela ViaQuatro e a gestão estadual dias atrás para levar a Linha 4-Amarela até Taboão da Serra.
Ou seja, não se trata da definição da contratação das obras e mudanças em relação à extensão da concessão. Esse futuro aditivo dependerá justamente dos dados levantados pela ViaMobilidade nesta fase.
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Só então o governo decidirá se repassa a responsabilidade à concessionária ou se ele próprio licitará o serviço, mas a primeira hipótese é a mais provável.
Segundo o governador Tarcísio de Freitas, a previsão é que as obras comecem em 2025 e a extensão duas estações (Comendador Sant’anna e Jardim Ângela) seja entregue em 2028.
Serão 4,3 km a mais de trilhos, 1,1 km deles em via subterrânea e o restante em elevado, como ocorre hoje no trecho operacional da região. A extensão deverá atrair mais 150 mil passageiros ao sistema e certamente exigirá reforça na frota de trens.
Atualmente a ViaMobilidade opera com 26 trens da Frota P, fornecidos pela CAF, além de ter oito composições da Frota F, que foram usadas da inauguração em 2002 até pouco tempo atrás.
Segundo relatos, esses trens estariam estacionados em virtude de problemas de incompatibilidade com a sinalização CBTC.
Como a demanda ainda não chegou aos níveis pré-pandemia, a ViaMobilidade pode utilizar apenas a Frota P, porém, com a extensão ela não será suficiente. Esses detalhes deverão ser discutidos no futuro aditivo a ser assinado por volta do final do ano.
O custo da obra, que será determinado pelo projeto executivo, é estimado em R$ 3,4 bilhões, em uma análise preliminar.
Após a conclusão das obras, a Linha 5-Lilás passará a 24,3 km de extensão, 19 estações e receber cerca de 650 mil pessoas por dia.
Essa indecisão quanto aos trens da Frota F é ruim em todos os aspectos. Mesmo não tendo uma demanda como ocorreu no pré pandemia, ainda assim os intervalos na Linha 5 – Lilás são superiores aos demais ramais. Claro, não estou ignorando essa possível incompatibilidade com o CBTC, mas isso era algo que teria que ter sido mensurado antes da implantação da sinalização e que é urgente definir ainda mais com o anúncio da expansão, que vai exigir mais composições.
Se fosse para arriscar, a vontade da ViaMobilidade ra dar baixa nesses trens, mas isso seria inviável pelo fato de não ser uma composição que justifique a baixa. Enfim, cenas dos próximos capítulos, pois essa definição em algum momento terá que sair.
Eles tem três anos para definir isso, pode ter certeza que vimos ouvir muito sobre isso.
To achando preocupante o metrô deixando os estudos na mão das operadoras privadas ao invés dele mesmo fazer e passar o investimento pra empresa, quem garante q n vão subdimensionar estações pra reduzir custos, reduzir número de estações, isso me preocupa um pouco viu