Ainda faltam pouco mais de 18 meses para que a Linha 6-Laranja seja aberta parcialmente, mas as ações para que o ramal metroviário seja expandido ocorrem há quase dois anos.
Segundo dados obtido pelo MetrôCPTM, a Linha Uni, concessionária que implanta a linha em sua fase inicial, oficializou o interesse em tirar do papel duas extensões em abril de 2023.
Como se sabe, tratam-se da Fase III-A, que propõe implantar mais quatro estações até a ligação com a Linha 10-Turquesa (e futuramente com a Linha 16-Violeta), e da Fase III-B, com duas estações após Brasilândia.
Desde fevereiro, a concessionária ganhou o aval do governo do estado para prosseguir com os estudos para implantar as duas extensões que somam 6,6 km (4,1 km no sentido sudeste e 2,5 no sentido noroeste).
Veja a seguir alguns pontos importantes sobre o projeto

Tramo Sudeste
É o trecho de maior demanda e que terá quatro novas estações: Aclimação, Cambuci, Monumento e São Carlos/Parque da Mooca.
Além das estações, haverá cinco poços de ventilação e saída e emergência e uma área de estacionamento de trens.
A escavação dos túneis se dará pelo uso de uma tuneladora a partir do VSE Felício dos Santos, onde o Tatuzão Sul está se dirigindo neste momento.
O caminho do tatuzão se encerraria em um VSE próximo às ruas Dom Joaquim de Melo e Jumana, na Mooca.
Das quatro estações, três serão construída pelo método NATM enquanto São Carlos será em VCA (Vala a Céu Aberto).

Tramo Nordeste
A extensão após Brasilândia é um tanto curiosa. Ela prevê a implantação de quatro poços de saída de emergência e ventilação e toda a escavação se dará por método NATM, sejam túneis ou estações.
Haverá uma bifurcação nos túneis de acesso ao Pátio Morro Grande para que seja possível que os trens sigam no sentido da estação Velha Campinas, possivelmente para início da operação, por exemplo.
A geologia da região é majoritariamente formada por rocha/granito e talvez por isso a Linha Uni tenha preferido evitar o uso do tatuzão.
Prioridade para o sudeste
Embora seja um aspecto ainda em análise, o governo estadual solicitou algumas alternativas para implantação, entre elas começar a expansão pelo sudeste, com alguns trabalhos preliminares no sentido nordeste.

Aditivo de número 03
Assinado recentemente, o aditivo de nº 03 do contrato de concessão da Linha 6-Laranja estipula que a concesisonária será ressarcida em R$ 103,8 milhões pelos estudos de viabilidade.
Além disso, a gestão Tarcísio prevê arcar com R$ 532 milhões em desapropriações para viabilizar o projeto.
A Linha Uni também será responsável por buscar as licenças ambientais prévia, de instalação e operação junto à Cetesb.
Um ponto importante trata da mudança do contrato de concessão para que possa incluir investimentos adicionais. Assim como nas concessões das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, o ramal não prevê esse tipo de situação, mas após mudanças na legislação, ela passou a ser legal.
No entanto, prazos sobre os estudos não foram revelados. O governo e a Linha Uni pretendem, porém, manter pessoal e equipamentos mobilizados após o fim da construção da primeira fase, o que sugere que as obras possam recomeçar por volta de 2027.
Prioridade para o trecho Sudeste, como sempre a periferia fica por último.
Prioridade pro trecho que tem maior demanda.
Balela, o monotrilho da ZL tá funcionando desde 2014, com estações novas chegando até o extremo dela, ou seja, “periferia”, já há mais de 5 anos. Ainda tem mais 3 em obras. Enquanto o da Roberto Marinho, que passa por região abastada e proeminente, inclusive na frente do prédio da Globo, esse tá atrasado há mais de 10 anos, não tem uma estação entregue, e todas suas extensões distantes de acontecer. Quase suprimidas. Outro exemplo que contraria o que disse é a L5-Lilas, que inaugurou no Capão e só foi ter sua extensão em Chácara Klabin, passando por Moema, Campo Belo, 16 anos depois. Então, absoluta balela e falácia de argumento manjado que vc tem. A definição de onde vai começar/ter e o andamento das obras se dá muito mais por questões técnicas/burocráticas, como em que local se apresentam menos obstáculos geológicos e físicos (empreendimentos a serem desapropriado) para se começar a construir, e, assim, dar prioridade a ele, ainda que por questões políticas, de se poder ter uma vitrine de obras pra se apresentar, do que por essa dicotomia boba que manifesta. Dúvido que façam reunião e definam que vão começar a construir em X lugar porque é mais “nobre”, abastado, enfim, ou, do contrário, definam e manifestem em voz alta que não vão das prioridade a um trecho em favor de outro porque ele é “de periferia”. Absoluta balela isso que diz.
A Linha 15 não chega ao extremo da ZL que seria Cidade Tiradentes, as obras nem sequer começaram e o projeto tá parado há mais de 10 anos
Não entendo por que não levam logo adiante o projeto das linhas 6 e 7 se encontrarem no Noroeste da capital.
Vão faltar duas ou três estações de espaço entre “Velha Campinas” e “Jaraguá” ou “Vila Aurora”.
Creio que seja porque não vão levar a linha até Jaraguá ou Vila Aurora, vai terminar em Velha Campinas mesmo, até porque, creio que a demanda após Velha Campinas seja baixa, não estou falando que é um ponto a ser considerado, mas as pessoas esquecem que estações também tem seus custos, e implementar estações em regiões de baixa demanda pode ser um risco, é só ver as estações Campo Grande e Paranapiacaba, ambas da linha 10-Turquesa, que hoje em dia são estações inutilizadas (a demanda de Paranapiacaba é baixa, já que se trata de uma vila histórica, e Campo Grande não existia mais demanda, por causa que é uma estação no meio do nada, e a antiga fabrica de cloro ( o que deu o nome antigo de Estação Eletrocloro) foi desativada) outro exemplo é a antiga Parada Cimenrita, no trecho operacional da linha 8-Diamante, que existiu até a fabrica de cimentos for desativada, depois disso, a demanda era nenhuma, o que fez com que a parada fosse desativada e demolida, e também tem o fato de que alinha só passaria por Vila Clarisse, porque iria futuramente atender a estação Bandeirantes, mas também foi por hora descartada da extensão (baixa demanda, creio que seja justamente pela estação estar dentro da região de Vila Clarisse), seria uma redundância, fora que, entre ambas as estações (Velha Campinas- Vila Clarisse) é uma área de mata, e não, o projeto não era passar na Vila Aurora, ou no Jaraguá, o projeto passaria na vila Clarisse, para depois chegar na Bandeirantes, mas como disse, foi cancelado
Acredito que no futuro a Acciona vai voltar a falar sobre o projeto de estender a linha até Bandeirantes (se não me engano era essa estação), fazendo mais uma conexão com a L7.
Creio que justamente isso fez com que essa expansão foi cancelada, seria uma enorme redundância a linha passar novamente pela linha 7-Rubi, sabendo que Agua Branca e Vila Clarice estão entre 3 estações (Lapa, Piqueri e Pirituba) só para que atenda uma região que já tem a estação de Vila Clarisse. mas claro, creio que também tem o fato que entre Velha Campinas e Vila Clarice seria um tunel muito extenso, fora que, como essa parte passaria por uma área de mata, creio que seria totalmente impossível de instalar VSE´s nesse trecho
Na minha opinião a Linha 6 poderia operar em Y depois da Estação Bandeirantes (planejada próximo a Rodovia dos Bandeirantes e do futuro CEASA que o governo planeja construir) sendo uma parte indo em direção a Cajamar passando por Santana de Parnaíba e a outra iria passando pelo norte de Osasco (onde tem os Estúdios do SBT) e terminaria em Alphaville e Tamboré e o melhor que nessa parte ela poderia ser construída em superfície barateando sua implantação.
Não sonhe, cara. É 1 bilhão de reais por KM. E nem faz sentido esse mapa que você desenhou na sua cabeça pra L6.
Desculpa, mas não faz o menor sentido esse mapa, vamos começar que, para inicio de conversa, a região de Alphaville seria atendida pela linha 24-Quartzo (Alphaville-Campo Belo) faria mais sentido levar a linha até o centro de Santana do Parnaíba e Tamboré, do que fazer a linha 6-Laranja fazer um Y , inclusive, digo mais, era mais fácil fazer um VLT ligando A estação Alphaville da linha 24-Quartzo até a estação Velha Campinas (já que muito provavelmente seria um sistema de baixa demanda), do que levar a linha até Alphaville, ou seja, não teria sentido algum levar uma linha de metro até essa região, além do que, Tamboré e Santana do Parnaíba são cidades interioranas, demandas baixas, sendo utilizadas por moradores da região, e obvio que tem uma economia local, ou seja uma grande parte dos moradores dessa região trabalham e vivem por lá, sendo o deslocamento ao centro de São Paulo muito baixo, então antes de pensar em obras faraônicas, tem que se pensar no deslocamento que essa linha fará, a linha 6-Laranja é um desses tipos de linha origem-destino de deslocamento empregatício, aonde os usuários irão de regiões “dormitórios”, para regiões empregatícias, levar a linha de metro até Santana do Parnaíba, Tamboré e Cajamar, seria um custo muito alto, para uma demanda relativamente baixa
Acho muito curioso como o governo do estado conseguiu autorização para movimentar milhões de reais sem um processo de licitação adequado. Será que realmente atende a demanda da população ou os interesses políticos?
Licitação?? Trata-se da linha laranja, que ja esta sendo construida por um consórcio que tb vai operar a linha. Nao tem o menor cabimento ter uma nova licitação só para as extensões……
Cara, não é uma obra publica, é uma PPP (parceria Publico-Privada), ou seja, não necessita de licitação, já que a construção e administração é de uma empresa privada, nesse caso o consorcio Linha Uni, e sim é uma linha que atende a demanda da população, já que vai fazer o trajeto de quem vem da Brasilândia, que era de 1 hora até o centro expandido, em 25 minutos, fora que conecta 6 universidades, que são elas: a Universidade Paulista (Unip), a PUC-SP, a FAAP, o Mackenzie, a FMU e a Uninove, então não sei o do porque dessa “desconfiança”, a não ser por motivos de polaridade político-partidário.