A Estação 14 Bis, da futura Linha 6-Laranja, tem sido a que menos avançou nas obras do ramal, com pouco mais de 7% das obras concluídas. E um recente achado arqueológico pode complicar ainda mais a situação.
O canteiro está com a maior parte das atividades suspensa em virtude de um sítio arqueológico encontrado quando as escavações foram iniciadas, o chamado Quilombo Saracura, um local onde escravos se refugiavam séculos atrás.
A situação, que já era complexa, ganhou um novo capítulo nesta semana. Conforme reportagem da TV Globo, novos vestígios arqueológicos foram encontrados na obra e a Acciona está sendo cobrada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan).
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Segundo o órgão federal de preservação ambiental, foram localizados vestígios de uma construção histórica no local. De acordo com a rede de televisão, a construtora teria colocado areia no local em vez de isolá-lo. A LinhaUni, concessionária do ramal, disse à reportagem que segue as orientações do Iphan.
Caso a obra não avance logo, haverá algum tipo de impacto no trabalho do Tatuzão Sul, que chegou à Estação PUC-Cardoso e só tem pela frente a Estação Higienópolis-Mackenzie, antes de chegar à 14 Bis.
Faltam menos de 3 km para que a tuneladora atinja o subsolo da estação localizada no bairro do Bixiga. Caso não seja possível terminar a escavação do nível de plataformas, a Acciona terá que buscar alternativas. A empresa, no entanto, diz seguir o planejamento normal (leia mais aqui).
Só tem um erro na matéria, antes de 14 BIS ainda tem FAAP-PACAEMBU E HIGIENÓPOLIS-MACKENZIE.
Mais atraso por conta de “história”, não faz sentido algum penalizar parte da população por uma suposta construção de valor histórico. O povo precisa de metrô agora e não de mais uma história.
Se destruir, é irrecuperável. Não seja como o véio da Havan que só pensa nos lucros.
Eu só tô pensando em lucro??? Eu tô pensando em quem fica 3h no trânsito e não tem tempo de fazer absolutamente nada além de trabalhar. E tenho certeza que o que quer que seja não vai ter valor algum para o cidadão comum ao contrário de uma linha de metrô que conecta a periferia ao centro
fecha esta estação e abre em outro lugar.. ou nem constroi…
Israel, esse seu comentário é totalmente inviável.
O valor investido até agora seria desperdiçado com o abandono dessa estação. E desviar a rota também seria inviável e mais custoso.
Mesmo que esse sítio arqueológico emperre as obras por um tempo, o custo acaba sendo menor e no fim das contas é o melhor resolver esse imbróglio e abrir a estação no seu devido lugar.
Se continuar com esse ritmo o avanço das obras e faltar celeridade dos órgãos de patrimônio histórico é capaz da linha ser inaugurada como “Brasilândia – Higienopólis”.
Só foi anunciar a obra, que o suposto sítio quilombola, surgiu em cena, muito estranho isso, queremos o metrô o mais rápido, para alivio e qualidade de vida da população de São Paulo.
entendo que a importância da arqueologia, mas no momento, o que é prioridade? aliás, qual a previsão de usuários na 14 bis? porque esta demora para tirar todo esse sítio arqueológico?
eu acho mais engraçado quem tá defendido para a obra da estação Bixiga da linha 6. o que eu acho mais engraçado que não foi achado nada na hora que foi feita a fundação da quadra da vai-vai . para colocar o tanque de combustível do posto da frente da quadra vai vai tiveram que escavar não acharam nada. os prédios para serem feitos as escavações para a fundação não acharam nada, agora para linha do metrô simplesmente do nada parece o que um kilombola
É que eles fizeram o que a linhaUni foi ameaçada de ter feito, esconder/destruir os vestígios históricos.
Eu quero metrô e estações longe da minha casa depois de ver essa foto da praça 14 Bis.
Uma sugestão para quem está reclamando da preservação do patrimônio histórico e cultural, Entrem na justiça pedindo a revogação dessas leis ultrapassadas, simples assim, se juntem gastem uma grana e façam justiça.