Nesta terça-feira (06) um ato de vandalismo impactou a operação da Linha 7-Rubi. Segundo informações divulgadas pela CPTM, houve tentativa de furto de cabos entre as estações Vila Aurora e Perus.
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A atividade criminosa, que não foi concluída devido a atuação das equipes de segurança da CPTM, provocou danos ao sistema de sinalização e eletrificação do trecho.
Nas imagens divulgadas pela estatal é possível ver um equipamento chamado de Bonde de Impedância violado. Esta peça tem como função realizar o controle de energia do circuito de via, segregando-o do trecho seguinte, ao mesmo tempo que permite a passagem de corrente para a subestação.
Segundo a CPTM, a ocorrência gerou ocupação de via, devido ao desligamento deste circuito. A fuga de corrente dos trens também ocorreu, gerando prejuízos no sistema elétrico. A energia da rede aérea, após passar pelos motores, vai para os trilhos atuando como polo negativo do sistema.
Para possibilitar a correção dos atos criminosos, a CPTM adotou uma estratégia operacional diferente. Os trens do serviço 710 tiveram seus destinos intercalados entre Jundiaí e Vila Aurora. O trecho entre Vila Aurora e Perus operou em via singela, ou seja, por uma única via.
O equipamento deverá ser recuperado e os cabos emendados novamente. O furto de material ferroviário não é um evento considerado raro. A estatal diz que está reforçando sua segurança ao longo das vias para evitar mais casos de furtos e vandalismos.
A matéria fala de um assunto sério e é isso que alguns postam.
vc tem um ponto
Hoje não temos segurança nos trens. Desde o fim da gestão da CBTU em Sp não há mais agente de segurança com poder de polícia cuidando da segurança no sistema de trens.
A CPTM criou uma força patrimonial com armas de fogo, não reconhecida oficialmente. Essa situação precisa ser resolvida.
a CPTM paga milhões para empresas de vigilância fazerem a segurança patrimonial de seus equipamentos e instalações.
no entanto, os vigilantes, além de mal pagos e trabalharem em condições desfavoráveis (como ficar no meio do nada, 12 horas, onde só a disposição uma cadeira velha e uma guarda-sol para se alojar), fazem funções que não são de sua responsabilidade. e as empresas que deveriam zelar pelo patrimônio da CPTM nunca fazem o ressarcimento de atos de vandalismo.
esse é o ponto.
Não é.
O ponto é esse: até quando o governo do estado vai negociar a segurança pública mas linhas de trem metropolitano?
O ideal seria criar um batalhão da PM para patrulhar todas as linhas e a dispensa dos Agentes de segurança da CPTM.
aí é outro ponto e precisa de aprovação da ALESP e policia federal. senão estou enganado já havia um projeto em tramitação na Alesp regularizando a atividade dos agentes de segurança.
mas a realidade de hoje é que a CPTM gasta milhões com segurança patrimonial terceirizada e não é ressarcida quando há casos de vandalismo. até os trens o pessoal anda cortando cabos para vender cobre.
Nenhum projeto na Alesp muda o fato da Constituição Federal ainda não permitir a criação de uma polícia ferroviária estadual.
Em nenhum lugar do mundo as empresas de segurança patrimonial ressarcem atos de vandalismo. Atos de vandalismo são assunto de segurança pública, que é responsabilidade exclusiva do estado.