A Linha 7-Rubi, da CPTM, opera parcialmente na manhã deste sábado, 1º de fevereiro, após fortes chuvas terem afetado trechos do ramal.
Segundo a companhia, inicialmente a circulação de trens entre as estações Caieiras e Campo Limpo Paulista foi interrompida.
Posteriormente, a estação Botujuru foi liberada e às 8h30 Caieiras voltou a operar.
Às 10h55, a CPTM liberou o trecho entre Franco da Rocha e Francisco Morato, que inclui a estação Baltazar Fidélis.
Com isso, o trecho afetado compreendia as estações Francisco Morato e Botujuru.
Ônibus do sistema PAESE foram acionados para circularem no trecho afetado.
Um deslizamento de terra atingiu os trilhos próximo ao túnel de Botujuru e causou o descarrilamento do trem 8643, da Série 8500.
Imagens nas redes sociais mostra a composição com a frente parcialmente destruída e impedindo a circulação de outros trens.
A Linha 7 opera normalmente entre Francisco Morato e Rio Grande da Serra e entre Botujuru e Jundiaí, diz a CPTM. O Expresso Turístico, programado para este sábado, foi suspenso.
Veja nota da CPTM
Devido às fortes chuvas que atingiram a região metropolitana de São Paulo na madrugada deste sábado (01/02), a Linha 7-Rubi da CPTM está com a circulação paralisada entre as Estações Franco da Rocha e Botujuru.
O trecho entre Caieiras e Franco da Rocha foi liberado para circulação às 08h30.
Na saída do túnel próximo à Estação Botujuru um deslizamento de terra fez com que um trem que iria iniciar a operação, sem passageiros, descarrilasse. O maquinista foi encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e passa bem. A equipe de manutenção está atuando para retirar a composição do local.
Ainda próximo à Botujuru, foram registrados pontos de alagamento, assim como nas proximidades da Estação Caieiras e Franco da Rocha. O serviço Paese foi acionado já durante a madrugada.
Por conta da interrupção na circulação na Linha 7-Rubi, o Expresso Turístico que neste sábado iria até Jundiaí foi suspenso.
Entre Franco da Rocha e Rio Grande da Serra e entre Botujuru e Jundiaí a circulação é normal.
Isso é consequência da falta de manutenção e acompanhamento geotécnico pela CPTM. As erosões em taludes são ignoradas sistematicamente até o ponto de exigir obras caras e complexas e que ou precisam de procedimentos licitatórios lentos ou de contratações emergenciais superfaturadas.
Se a manutenção estivesse em dia, dificilmente ocorreria esse deslizamento.