O governo do estado de São Paulo vai liberar R$ 111 milhões para a LinhaUni, concessionária com quem tem uma Parceria Público-Privada (PPP) para implantar a Linha 6-Laranja do Metrô, em razão de complicações nas escavações da estação São Joaquim.
A primeira parte do crédito, de R$ 71,3 milhões, já foi liberada via Secretaria de Parcerias em Investimentos. O valor restante de R$ 40 milhões será creditado em breve. A primeira fase da construção da Linha 6-Laranja deve custar R$ 18,5 bilhões.
A liberação do crédito de R$ 111 milhões se dá pelo chamado “risco geológico”. Em uma fase inicial, o governo faz uma análise do solo onde ocorrerão as escavações e repassa a análise à concessionária. Entretanto, nem sempre esta avaliação inicial condiz com a realidade.
Foi o que aconteceu na estação São Joaquim. A LinhaUni encontrou um cenário bem mais complicado do que o imaginado e gastou acima do que foi previsto para realizar as escavações. Pelo acordo, o parceiro público arca com estes custos extras quando eles passam de um teto previsto em contrato.
Linha 6-Laranja terá 15 estações e será inaugurada em 2026
A Linha 6-Laranja terá 15 estações e 15,3 km de extensão, e vai beneficiar 630 mil passageiros por dia de regiões como Brasilândia, Freguesia do Ó, Lapa, Pompeia, Pacaembu, Higienópolis, Consolação e São Joaquim.
A obra está prevista para ser entregue em duas fases. A primeira, em 2026, ligará a Brasilândia à Perdizes. Um ano depois, finalmente a linha chegará à estação São Joaquim.
O Metrô estima que o tempo de deslocamento entre os dois extremos da linha aconteça em 23 minutos quando a Linha 6-Laranja estiver completamente pronta. Hoje, o mesmo trajeto feito de ônibus pode levar até 1h30 nos horários de pico.
Prejuízos = governo reembolsa
Lucros = pro bolso da Concessionária
🤗
aí e culpa do governo estadual contratar uma empresa e fiz uma tremendo b… um estudo de solo mostrando que somente terra , sendo que tinha rocha
Esse comentário demonstra profunda incompreensão do que eh uma PPP. Pior que muitos aqui ainda pensam assim.
Ou seja, como sempre as empresas privadas que entram nesse ramo nunca perdem.
Negócio de vó para neto…