O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem se debruçado sobre os planos de conceder as quatro linhas que hoje são operadas pelo Metrô de São Paulo.
Em abril, a gestão revelou a proposta de concessão “casada” entre um ramal em operação com um projeto atualmente em desenvolvimento.
A ideia citada pelo governador previa que a Linha 1-Azul seria concedida em conjunto com a Linha 20-Rosa enquanto a Linha 3-Vermelha entraria em uma “dobradinha” com a Linha 16-Violeta.
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Quanto à Linha 2-Verde, seria ela o atrativo da concessão da Linha 19-Celeste, já que ambas atenderão o município de Guarulhos.
No entanto, restou o monotrilho da Linha 15-Prata que, embora não citado, também será repassado para a iniciativa privada, como este site havia confirmado.
Pacotão
Mas um novo cenário surgiu dias atrás, segundo o jornal Folha de São Paulo. Sem citar fontes, um artigo pintou um quadro diferente de “concessões casadas”.
Como é comum nesses casos, a grande imprensa costuma ser beneficiada com informações em primeira mão por integrantes do próprio governo, por isso vale olhar com atenção o que a reportagem revelou.
O que mais chama a atenção é um “pacote” com três linhas, a 2-Verde, 15-Prata e a Linha 22-Marrom, que ligará Cotia à estação Sumaré, na Zona Oeste.
Como comentamos anteriormente, a Linha 22 não vem sendo incluída nos planos mais imediatos afinal está em um estágio inicial de estudos. Mas, ao que parece, ela também fará parte dos futuros leilões.
Antes dele, o governo corre para colocar no mercado a dupla Linha 1-Azul e Linha 20-Rosa. Aqui não se trata de um cronograma técnico e sim ‘eleitoral’.
O projeto mais adiantado de metrô no momento é a Linha 19-Celeste, que já teve até desapropriações decretadas e está com estudos bem avançados.
Porém, Tarcísio quer o trunfo de anunciar a chegada do metrô no ABC Paulista e para isso a Linha 20-Rosa pode começar pela “cauda”, ou seja, no trecho de menor demanda e conectividade.
Conexões importantes
O ramal que ligará Guarulhos com o centro da capital paulista seria o segundo lote de concessões metroviárias, mas agora associado à Linha 3-Vermelha.
O motivo é que a Linha 16-Violeta deverá ser concedida de forma isolada, mas com a espanhola Acciona como favorita. Se isso ocorrer, ela teria uma sinergia natural com a Linha 6-Laranja, mas com contratos separados como ocorre com a ViaQuatro e ViaMobilidade.
Voltando ao “pacotão”, a operação conjunta dos três ramais parece fazer sentido. As linhas 2-Verde e 15-Prata já operam com uma integração importante em Vila Prudente e a Linha 22 terá como estação terminal, Sumaré, hoje atendida pela Linha 2.
Como há duas outras concessões à frente na fila, o leilão desse lote deverá ficar para a próxima gestão. Ou seja, tudo pode mudar até lá.
já aliviaria a Raposo tavares se fizesse uma extensão da linha 8 da cptm até cotia /vargem grande Paulista…está próximo..
Não irão mexer nas linhas antigas da CPTM, nem sonhe com isso. O máximo que farão é extender no leito ferroviário já existente.
Enquanto se debruça em estudar concessões, não consegue realizar a licitação simples, para compra de 44 trens, necessários para as extensões do metrô, com 3 prorrogações. Falta foco, e sobra ilusão à população, imaginando que qquer projeto desses, saia do papel.
Concordo que eles não conseguem tirar coisas simples do papel, porém é importante o papel existir.
Se pelo menos isso essa gestão conseguir realizar, a próxima não terá “desculpas”, pois toda a documentação e estudos e projetos já vão estar prontos.
Só irá faltar de fato fazer acontecer.
A L22 ainda está em estágio muito inicial, tanto que nem decidiram se será metrô pesado ou VLT, poderiam por mais uma linha nessa “pacotão”. Acredito que nesse cenário seria ideal uma “volta” da L18 – Bronze no lugar da L22, assim a L2 teria monotrilhos em suas duas pontas e se um monotrilho de alta capacidade consegue atender a ZL, seguramente conseguiria atender Cotia e arredores.
Um monotrilho cortando Butantã, Pinheiros e Vila Madalena? É praticamente impossível.
Se não pelos moradores reclamarem, pela falta de alguma via grande que possa ser alargada para receber as colunas.
O preço das desapropriações seria exorbitante.
Por algum motivo eles insistem nessa linha terminar em Sumaré, sendo que logo após tem PUC Cardoso ou FAAP Pacaembu da linha 6, que são estações bem próximas de Sumaré como opção de conexão.
Além disso, após passar pela linha Laranja a estação Marechal Deodoro da Linha 3 está logo ali, independente do encontro 6/22 ser em PUC ou FAAP.
E após Marechal, terá a futura estação Bom Retiro da CPTM a menos de 1KM dali, na favela do moinho.
Então seriam 3 ou 4 estações a mais após Sumaré, porém uma linha 22 – Marrom muito mais conectada e robusta do que está sendo planejado hoje.
Esse seria o projeto ideal.