Aventada na semana passada, a redefinição da situação da obra da Linha 17-Ouro teve mais elementos revelados nesta segunda-feira (18), desta vez pelo jornal Valor Econômico. Segundo ele, a Mendes Junior deverá assumir a obra do pátio de manutenção localizado no piscinão da avenida Roberto Marinho – ela foi a segunda colocada na licitação original.
De acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, faltaria apenas uma certidão negativa para que a construtora pudesse assumir o lote que estava com o consórcio Andrade Gutierrez e CR Almeida.
Por falar nele, o outro consórcio que envolve as duas empresas e mais Scomi (fabricante dos monotrilhos) e MPE (parceira brasileira que iria montá-los no Rio de Janeiro), o Monotrilho Integração, teria chegado a um acordo com o Metrô.
Responsável pela construção dos pilares e vigas-trilho, além de sistemas e material rodante (trens), o consórcio teria perdido uma disputa na Justiça e aceitado deixar a obra, mas com o compromisso de fabricar as vigas-trilho restantes para completar o percurso da Fase 1, entre o Aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi.
Já a MPE confirmou o rompimento da parceria com a malaia Scomi, que assumirá a construção dos monotrilhos em suas instalações no interior de São Paulo.
Por fim, uma nova licitação será feita para a colocação das vigas-trilho e outras partes civis, além de incluir a nova estação Morumbi, que unificará a parada da Linha 9 da CPTM com sua homônima da Linha 17.
O anúncio do acordo entre as partes deverá ser anunciado até o final deste mês.