Metrô assina contrato de naming rights da Estação Vergueiro por R$ 10,8 milhões em cinco anos

SEBRAE irá nomear a nova comunicação visual da estação por ao menos cinco anos. Empresa será responsável por custear a troca da identidade visual da estação e dos trens que somados passam dos R$ 1 milhão
Estação Vergueiro terá nomes concedidos (Jean Carlos)
Estação Vergueiro terá nomes concedidos (Jean Carlos)

O Metrô de São Paulo assinou na última quinta-feira, 28, o contrato para a concessão parcial do nome da Estação Vergueiro junto ao SEBRAE/SP.

Também conhecido como naming rights, a prática visa a utilização comercial do nome de uma estação por uma empresa. O processo é realizado pelo Metrô por meio de licitação.

Em contrapartida, a empresa que expor o nome da marca deverá realizar a remuneração mensal ao Metrô. No caso da Estação Vergueiro da Linha 1-Azul, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo (SEBRAE/SP) fará uso do nome da estação.

Nova comunicação visual será semelhante ao da estação Saúde (Jean Carlos)
Nova comunicação visual será semelhante ao da Estação Saúde (Jean Carlos)

O SEBRAE arcará com os custos iniciais para a renovação da comunicação visual, tanto na estação como nos trens que deverão ter seus mapas modificados.

O valor para a troca da comunicação visual na Estação Vergueiro é de aproximadamente R$ 653,8 mil. A troca da comunicação em todos os trens é de R$ 546 mil

Custo de troca de comunicação visual na estação (CMSP)
Custo de troca de comunicação visual na estação (CMSP)

O contrato tem prazo de cinco anos, podendo ser renovado por período igual ou inferior. O limite de renovação do contrato deverá ser de no máximo 20 anos.

O valor da operação ao longo dos cinco anos  de concessão é de R$ 10,8 milhões. Sendo pago mensalmente ao Metrô o valor de R$ 200 mil.

Custo de troca de comunicação visual nos trens (CMSP)
Custo de troca de comunicação visual nos trens (CMSP)

A concessão do nome das estações é uma estratégia da companhia para conseguir aumentar o percentual das receitas não tarifárias, em uma tentativa de minimizar a dependência do tesouro do estado.

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