O plano do Metrô de São Paulo de conceder seus terminais urbanos de ônibus à iniciativa privada voltou à estaca zero. A companhia divulgou no Diário Oficial do Estado que revogou o processo licitatório de concessão para 15 terminais anexos às estações das linhas 1-Azul e 3-Vermelha. Em cerca de sete destes espaços, a empresas poderiam construir prédios para usos diversos.
O projeto pretende dar uma maior utilidade aos pontos de conexão do sistema de ônibus urbano de São Paulo e das ligações de transportes sobre pneus metropolitanos, com a rede metroviária paulista. Ao todo são 259 linhas que servem as paradas, que registram em média, 900 mil passageiros diariamente.
Os espaços, no entanto, se tornaram obsoletos. Não há informações importantes como por exemplo mapas claro e intuitivo das linhas de ônibus que servem ao local.
A previsão era que os terminais seriam geridos por empresas privadas pelo período de 40 anos. Ficaria a cargo dos vencedores da disputa a manutenção dos equipamentos, assim como a segurança e limpeza.
O processo licitatório começou em 2017, mas durante esse período ocorreram alguns impedimentos como contestações por parte de interessados, ajustes em edital, além de questionamentos por parte do TCE – Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
Uma destas objeções esteve relacionada com os estudos econômico-financeiros, onde havia dúvidas sobre como o dinheiro arrecadado seria repassado aos cofres do Metrô. Esta objeção foi feita pela conselheira do TCE, Cristiana de Castro Moraes.
Os espaços previsto na concessão são: Linha 1 – Azul: Ana Rosa, Santana, Parada Inglesa e Armênia (sul);.Linha 3 – Vermelha: Vila Matilde, Carrão (norte), Carrão (sul), Tatuapé (norte), Tatuapé (sul), Patriarca, Artur Alvim, Penha (norte), Barra Funda (sul), Barra Funda (turístico) e Brás.