O Metrô e a Sabesp concluíram na terça-feira (20) as obras de remanejamento de um trecho da Adutora do Rio Claro, na Zona Leste. Uma nova tubulação com 205 metros de extensão e 1,8 m diâmetro foi instalada na região para permitir que o abastecimento de água não sofresse riscos durante a passagem do tatuzão da Linha 2-Verde pelo local.
Segundo a empresa, a adutora foi construída em 1939 e atende a cerca de 2 milhões de pessoas. Apenas na segunda-feira, à noite, o abastecimento foi interrompido para que fosse feita a mudança.
Para instalar o novo trecho foi escavada uma vala de 4 metros de largura por 4 metros de profundidade, resultando na retirada de 3.280 metros cúbicos de terra.
Planejamento vital
A retirada de possíveis interferências no subsolo é um dos trabalhos mais delicados na construção de uma linha subterrânea de metrô. A empresa depende do mapeamento de várias redes, juntamente com estudos do subsolo para traçar ações que visam evitar surpresas.
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No caso do tatuzão, uma máquina de grande porte que avança com rapidez, a precaução é ainda maior. O caso do interceptor de esgoto que foi afetado pela passagem da tuneladora sul da Linha 6-Laranja é um bom exemplo em que houve um erro de cálculo.
Até o momento, nem Acciona nem Cetesb reconhecem a culpa pelo rompimento que inundou os poços em fevereiro de 2022. Em laudos conflitantes, houve acusações mútuas mas até o momento o governo do estado não esclareceu por que o acidente ocorre já que se sabia da proximidade entre a tubulação e o túnel da Linha 6.