O Metrô assinou no dia 19 de abril um contrato com o Consórcio EPT-Reconverte que prevê a entrega de estudos técnicos de engenharia para permitir o desenvolvimento do projeto de implantação da Linha 20-Rosa, que irá da estação Santa Marina, em São Paulo, passando pelo eixo da Faria Lima e bairros como Moema e Alto de Pinheiros, e chegando até Santo André.
Dentre os estudos que devem ser apresentados estão incluídos a execução de investigações geotécnicas e sondagens, mapeamento e cadastramento de redes de utilidades públicas para subsidiar o desenvolvimento do anteprojeto de engenharia e projeto funcional da nova linha.
O valor do contrato é de R$ 1,92 milhão e tem um prazo de entrega de 12 meses após a assinatura da ordem de serviço.
Quando pronta, o ramal terá 31 km e 25 estações com conexões com as linhas 7-Rubi, 8-Diamante e 10-Turquesa, da CPTM, e com as linhas 1-Azul, 2-Verde (na futura estação Cerro Corá), 4-Amarela, 5-Lilás e 6-Laranja do Metrô. No futuro, a linha também poderá se conectar com as linhas 22-Bordô (estação Rebouças) e 19-Celeste (estação JK).
A Linha 20 ganhou destaque em 2019 após a gestão Doria anular o contrato com o consórcio VemABC que seria responsável pela construção e operação do monotrilho da Linha 18-Bronze.
O ramal artiria da estação Tamanduateí em direção a São Bernardo do Campo com 14 km de extensão. Na época, Doria enfatizou que seria mais viável a criação de um BRT no trecho e o andamento para a construção do ramal Rosa.
No final do ano passado, a gestão atual brindou a concessionária Metra, ligada a um grupo empresarial que domina o transporte de ônibus no ABC, com o BRT e toda a malha de linhas intermunicipais, além de estender o contrato do Corredor ABD.
Segundo informações técnicas do Metrô, o trecho prioritário da Linha 20-Rosa, ou seja, que será implantado primeiro, compreende as estações Santa Marina à São Judas.