Em extensão, o Metrô de Salvador ainda é pouco significativo, mas o rápido crescimento de suas duas linhas em breve deve transformá-lo no terceiro maior sistema do país, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Nesta semana, ele se atingiu a marca de 20 km de extensão, após a inauguração de mais quatro estações da Linha 2, que adicionaram 8,3 km aos 12,2 km existentes.
E a Linha 2 deverá crescer ainda mais nos próximos meses à medida que novas estações serão entregues, culminado com a chegada na cidade vizinha de Lauro Freitas, onde haverá a estação Aeroporto. Fruto de uma Parceria Público-Privada, o metrô soteropolitano passou por uma reviravolta: de projeto mais atrasado do país hoje é o que mais avança no Brasil.
Mas, assim como a Linha 4 carioca, também o Metrô de Salvador passa por um problema curioso, a baixa atratividade. Aberto em 2014, o sistema hoje transporta apenas 92 mil pessoas por dia. Com a abertura das estações Pernambués, Imbuí, CAB e Pituaçu a CCR Bahia, concessionária que constrói e opera o metrô, pretende dobrar esse número chegando a 180 mil passageiros/dia nas duas linhas.
Ainda assim é pouco para uma região metropolitana com quase 4 milhões de habitantes. A expectativa é que a expansão da integração com o sistema de ônibus permita que mais pessoas possam usar o sistema que hoje ainda pratica um intervalo entre trens bastante alto – 4 minutos e 40 segundos na Linha 1 e 5 minutos na Linha 2.