O Metrô de São Paulo realizou com sucesso o seu primeiro leilão de itens inservíveis. Com uma arrecadação de R$ 1 milhão, a companhia pretende reverter a receita com a venda dos itens em benefícios em trens, estações e sistemas.
Um sistema metroviário naturalmente necessita de grandes quantidades de insumos para sua manutenção e zeladoria. Consequentemente tais itens, após atingirem sua vida útil, precisam ser descartados de forma correta.
No leilão realizado em abril foram abertos 42 lotes com diversos itens como trilhos, discos de freios, eixos de trens, motores elétricos, móveis, dentre outros. Boa parte deste material pode ser reutilizado por empresas do setor.
Em determinadas circunstâncias, parte do material é utilizado como sucata e reaproveitado para outras utilizações. Os materiais ferrosos como aço, ferro, alumínio e cobre são bastante valorizados no mercado.
O Metrô por sua vez realiza uma seleção bastante criteriosa de todos os proponentes que participam dos leilões, de forma a garantir que todos os itens que sejam arrematados possam ter a destinação correta, evitando riscos ao meio ambiente.
Segundo o Metropolitano, no ano passado foram realizados outros três leilões onde grandes quantidades de itens foram arrematados. Confira a listagem:
- 384 toneladas de trilhos de ferro
- 303 toneladas de aço carbono
- 23 toneladas de eixos de trem
- 8 toneladas de alumínio
- 18 toneladas de bilhetes de papel
- 24 veículos
- Itens em geral em menor volume
Todos esses itens renderam à companhia uma receita extra-tarifaria de R$ 5,3 milhões, valor que é revertido em melhorias no próprio sistema metroviário. O próximo leilão de inservíveis tem previsão para ser realizado no mês de julho.
Sei que não é assunto do post, mas aqui na vila Sônia tinha uns ônibus articulado da via quatro fazendo teste.
Porque o governo do estado não faz com as inúmeras sucatas de trens que estão apodrecendo em diversos locais?
Luiz, boa tarde!
Em alguns locais, principalmente próximos aos pátios da CPTM, existem muitas composições ferroviárias abandonas.
Infelizmente o governo do estado não pode realizar nada sobre isso, pois boa parte do material está sob a tutela do DNIT (Governo Federal)